Amnistia pede a Portugal que evite que navio com material bélico chegue a Israel
Segundo a Amnistia, o navio transporta 440 toneladas de peças de bombas de morteiro, projéteis e aço de qualidade militar, "destinadas a grandes empresas de defesa israelitas.
A Amnistia Internacional defendeu esta quinta-feira que Portugal deve "envidar todos os esforços" para impedir que os componentes de munições transportados pelo navio "Holger G", com bandeira portuguesa, cheguem a Israel, alertando que podem ser utilizados em Gaza.
"Como Estado de bandeira do navio e parte no Tratado sobre o Comércio de Armas, Portugal deve envidar todos os esforços para impedir que a carga chegue a Israel", afirmou Erika Guevara-Rosas, diretora sénior de Investigação, Advocacia, Política e Campanhas, citada num comunicado da organização de defesa dos direitos humanos.
Segundo a Amnistia, o navio transporta 440 toneladas de peças de bombas de morteiro, projéteis e aço de qualidade militar, "destinadas a grandes empresas de defesa israelitas que fornecem enormes quantidades de armas às forças armadas israelitas".
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