Biden ataca "ameaças irresponsáveis de utilização de armas nucleares" de Putin

Na ONU, o presidente norte-americano defendeu ainda que as Nações Unidas devem ser "mais inclusivas".

21 de setembro de 2022 às 18:26
Joe Biden
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O Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, acusou, esta quarta-feira, a Rússia de violar os princípios fundamentais da adesão às Nações Unidas ao invadir a Ucrânia.

De acordo com a Reuters, Biden acrescentou ainda, no discurso feito na Assembleia Geral das Nações Unidas em Nova Iorque, "que Moscovo fez ameaças irresponsáveis de utilização de armas nucleares" e "criticou o Presidente russo Vladimir Putin por ter iniciado uma guerra, não provocada, em que cerca de 40 membros das Nações Unidas estão a ajudar a Ucrânia a lutar com financiamento e armas".

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Biden considera que o Kremlin desrespeitou os princípios fundamentais da Carta das Nações Unidas por ter invadido o país vizinho, estando na qualidade de membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Em resposta às declarações de Putin, o presidente norte-americano "disse que ninguém tinha ameaçado a Rússia, apesar das suas afirmações em contrário, e que apenas a Rússia tinha procurado o conflito", prometendo continuar a apoiar a Ucrânia.

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A agência noticiosa Reuters também avançou que a Casa Branca anunciou uma ajuda financeira de 2,9 mil milhões de dólares para o combate da insegurança alimentar global. A esse propósito as Nações Unidas responsabilizam o conflito na Ucrânia pela situação de 'fome aguda' em que se encontram 47 milhões de pessoas.

O Presidente dos EUA, Joe Biden, defendeu ainda que as Nações Unidas devem ser "mais inclusivas" e apoiou o aumento de membros permanente e não permanentes no Conselho de Segurança.

"Deve haver mais lugares para países que pretendem ter assento no Conselho de Segurança. E isso inclui países de África, da América Latina e do Caribe", disse Biden, durante a sua intervenção na Assembleia Geral da ONU, que decorre desde terça-feira em Nova Iorque.

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O Presidente norte-americano disse que as Nações Unidas devem ser mais inclusivas, para permitir ouvir as "vozes dos países mais pequenos, assim como ouve as dos maiores", mostrando-se disponível para "este trabalho vital" dentro da organização, alargando o número de membros permanentes (neste momento são cinco) e de membros não permantes (neste momento são 10).

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