Cães estão a ser salvos das fazendas de produção de carne na Coreia do Sul
Embora o consumo de carne de cão esteja a diminuir na Coreia do Sul, a maioria da população defende que deve manter-se legal.
Dezenas de cães estão a ser salvos por cidadãos britânicos e norte-americanos das fazendas de produção de carne canina que ainda resistem na Coreia do Sul.
Segundo uma reportagem da BBC, estima-se que existam mais de 750 mil cães em fazendas de produção de carne na Coreia do Sul.
Embora o consumo de carne de cão tenha sentido uma descida, a população sul-coreana (51.5%) continua a defender que o consumo desse tipo de carne se deveria manter legal.
O aumento das adoções e a chegada de novas gerações com outro tipo de ideias fez diminuir o consumo de carne de cão na Coreia do Sul.
A BBC falou com vários cidadãos britânicos que salvaram cães dessas ‘fábricas de carne canina’ com a ajuda de uma ONG internacional.
A ‘Human Society International’ tem feito um trabalho conjunto com os produtores de cães, desde 2014, com o objetivo de encerrar as diversas ‘fábricas’ de produção de cães e encontrar novos lares para os caninos.
A ONG oferece um subsídio de um ano, para os apoiar a procurar outros meios de subsistência, enquanto entrega os cães a famílias do Reino Unido, Canadá ou Estados Unidos.
Vários cães foram resgatados
"O cheiro horrendo e o ladrar de centenas de cães. Os focinhos deles a fixarem-te por entre as grades das jaulas…", descreveu Claire à BBC.
Claire foi uma das britânicas que resgatou um cão dos cenários de terror das fazendas de produção na Coreia do Sul. "Foi um longo processo até o Henry voltar a ter confiança nas pessoas", conta.
Um outro resgate foi o de Gus. Uma cidadã chinesa, com família na Coreia, que se mudou para o Reino Unido, decidiu resgatar o pequeno Gus de uma ‘fábrica’ de produção de carne.
Meena, dona do cão, diz que Gus sempre foi muito assustado, mas a chegada ao Reino Unido permitiu-lhe viver uma realidade completamente diferente, para melhor.
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