Cerca de mil famílias vivem em casas alagadas no centro de Moçambique

Administradora de Marromeu explicou que devido à saturação dos solos, a água está a sair de baixo da terra afetando infra-estruturas públicas e privadas.

05 de abril de 2023 às 15:40
Cheias, Moçambique, África Foto: Reuters
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Cerca de mil famílias vivem em residências alagadas no município de Marromeu, província de Sofala, centro de Moçambique, devido à saturação dos solos, na sequência das inundações, disseram as autoridades.

"A população está a viver debaixo das águas, devido às inundações", afirmou a administradora de Marromeu, Henriqueta do Rosário, em declarações aos jornalistas.

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As cheias também estão a prejudicar o funcionamento de serviços públicos e do comércio, avançou Rosário.

No total, 33 escolas estão inundadas em Marromeu, obrigando cerca de três mil alunos a assistir às aulas em salas improvisadas.

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A administradora de Marromeu explicou que devido à saturação dos solos, a água está a sair de baixo da terra afetando infra-estruturas públicas e privadas.

"O que está a acontecer é que os solos estão todos saturados e o nível do curso de água do rio também aumentou", acrescentou o delegado do Instituto Nacional de Gestão de Desastres (INGD) na província de Sofala, Aristides Armando.

"Estamos a fazer a assistência com bens alimentares e não alimentares às famílias afetadas", declarou Armando.

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Aquele responsável adiantou que o INGD está a estudar novas áreas para o reassento das famílias que estão a viver em terrenos alagados no município de Marromeu.  

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