Charlie Kirk falava de tiroteios momentos antes de ser baleado. Em 2023, disse que algumas mortes a tiro "valem a pena"

Charlie Kirk, o ativista de extrema-direita e aliado de Donald Trump que morreu esta quarta-feira enquanto discursava numa palestra numa universidade em Utah, estaria a falar sobre tiroteios e violência armada momentos antes de ser baleado.

Vídeos gravados momentos antes de Charlie Kirk ser baleado mostram que o ativista estava a responder a questões colocadas pelos estudantes da Universidade Utah Valley sobre o número de tiroteios que tinham sido perpetrados por pessoas transsexuais. 

@welcometohuntersville Charlie Kirk was answering a question about transgender mass shooters in America seconds before he was shot #CharlieKirk #DonaldTrump #BreakingNews #Conservative Charlie Kirk, Turning Point USA founder, dead at 31 after Utah campus shooting Conservative activist and Turning Point USA founder was scheduled to appear as part of American Comeback Tour #Republican ? original sound - welcometohuntersville

Desde então, um vídeo em específico sobre a sua posição em relação ao tópico da violência armada nos Estados-Unidos surgiu e já se tornou viral.

No vídeo em questão, que remete a 2023, Charlie Kirk está num evento da Turning Point USA onde diz que acha que “vale a pena ter, infelizmente, algumas mortes por armas de fogo todos os anos, para que possamos ter direito à Segunda Emenda”.

Nos Estados Unidos, a Segunda Emenda da Constituição protege o direito das pessoas poderem possuir e portar armas. Mais à frente o ativista acaba ainda por sugerir que os esforços para impedir tiroteios devem incluir a presença de guardas armados à entrada de locais e eventos.