Ciclone Idai matou 732 e deixou centenas de milhares de desalojados
Novo balanço foi anunciado pelo ministro do ambiente moçambicano.
As equipas de resgate procuram ajudar centenas de milhares de pessoas com a maior rapidez e eficácia possível após o ciclone Idai ter destruído a cidade de Beira, em Moçambique, a 14 de março, e depois ter-se deslocado para o Zimbábue e Malawi, deixando um rastro de destruição.
Até este sábado, pelo menos 732 pessoas morreram vítimas do fenómeno metereológico, um número que se espera que vá ainda subir, segundo as autoridades do governo e das Nações Unidas.
A tempestade destruiu casas, fez ruir estradas e pontes e fez com que a energia e comunicações ficassem também afetadas.
A inundação tem vindo a criar terreno fértil para surtos de doenças. Casos de cólera já foram identificados na Beira e há ainda o perigo de doenças mortais a pessoas que estão a lutar para encontrar comida, água e abrigo, disseram as Federações Internacionais da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho.
As fortes chuvas também arrastaram terras agrícolas, deixando muitos sem nada para colher.
Moçambique foi o mais afetado
Em Moçambique, subiu para 417 o número de mortos após a passagem do ciclone Idai em Moçambique, segundo o ministro do Ambiente, Celso Correia, este sábado, acrescentando que a situação continua crítica.
O ciclone Idai atacou a cidade portuária da Beira com ventos que chegaram aos 170 km por hora, tendo depois atingido o interior do Zimbábue e Malawi, destruíndo prédios e colocando em risco a vida de milhões de pessoas.
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