Coreia do Norte incentiva o consumo de cisnes negros para enfrentar crise alimentar
Crise económica obrigou Kin Jong Un a tomar medidas inovadoras para lidar com escassez de alimentos.
A crise económica na Coreia do Norte obrigou o líder Kin Jong Un a tomar medidas inovadoras para lidar com a escassez de alimentos.
Desde a criação de cisnes negros para consumo à impressão de cupões no valor de cerca de 1 dólar devido à falta de notas de won norte-coreanas, muitas têm sido as medidas tomadas para fazer frente à crise.
Um relatório de investigadores da ONU divulgado este mês revelava que milhares dos habitantes mais vulneráveis corriam o risco de morrer à fome. Segundo especialistas, a insegurança alimentar na Coreia do Norte deve-se, por um lado à
má gestão da economia e, por outro lado, às sanções internacionais impostas ao país asiático por causa das armas nucleares.
Um relatório de investigadores da ONU divulgado este mês revelava que milhares dos habitantes mais vulneráveis corriam o risco de morrer à fome. Segundo especialistas, a insegurança alimentar na Coreia do Norte deve-se, por um lado à má gestão da economia e, por outro lado, às sanções internacionais impostas ao país asiático por causa das armas nucleares. CARNE DE CISNE 'DELICIOSA'
A imprensa estatal norte-coreana tem incentivado o consumo de carne de cisne negro que diz ser considerada "uma valiosa fonte de alimento", sublinhando que a criação em escala industrial ajudaria a melhorar a vida das pessoas.
"A carne de cisne negro é deliciosa e tem valor medicinal", disse o jornal Rodong Sinmun, esta segunda-feira.
Apesar de o líder norte-coreano reconhecer a situação alimentar como "tensa", também defende que a economia melhorou este ano, contrariamente ao que dizem os observadores internacionais.
FALTA DE TINTA E PAPEL PARA AS NOTAS
Rimjin-gang. Esta situação ocorre, em parte, porque o
papel e tinta para a moeda oficial já não estavam a vir da China.Outro dos motivos da escassez de won estará também relacionada com a
repressão do governo relativamente ai uso de moeda estrangeira, especialmente dólares americanos e renminbi chinês que antes eram amplamente usados.
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