Cristiano Ronaldo recebido em glória nos EUA
Presidente Donald Trump dirigiu-se ao jogador português durante o discurso de boas-vindas do jantar de gala.
Cristiano Ronaldo e Georgina Rodriguez integraram a comitiva do príncipe herdeiro saudita, Mohammed bin Salman, na sua visita oficial aos EUA, e foram recebidos por Donald Trump num jantar de gala, onde o craque se sentou nos primeiros lugares do pomposo Salão Leste, na Casa Branca.
Durante um discurso de boas-vindas aos convidados, Trump destacou a presença da superestrela do futebol português com sentido de humor, acabando por confessar que seu filho Barron estava emocionado por conhecer Cristiano Ronaldo pessoalmente.
“O meu filho é um grande fã do Cristiano Ronaldo. Temos o Ronaldo aqui hoje. Agora que os apresentei, acho que o meu filho respeita um pouco mais o pai. Obrigado por estar aqui, é uma honra”, dirigiu o presidente dos EUA ao futebolista português.
Na mesma noite, Trump recebeu também Elon Musk (naquele que foi o regresso do magnata à Casa Branca após afastar-se do governo republicano), com quem o jogador português fez questão de tirar uma selfie. Na fotografia figuram ainda a companheira Georgina Rodríguez; Gianni Infantino, presidente da FIFA; Howard Lutnick, secretário do comércio dos Estados Unidos e David O. Sacks, presidente do conselho consultivo do presidente para a ciência e tecnologia dos EUA.
Entretanto, a Casa Branca divulgou na quarta-feira as primeiras imagens do jantar, num vídeo, publicado na conta oficial da sede do governo norte-americano no Instagram, mostra o presidente norte-americano e o craque sorridentes e abraçados. Também a legenda chama atenção: “Duas lendas. CR7 x 45/47”, numa clara referência a Ronaldo e a Trump, que é precisamente o 45º e 47º presidente dos Estados Unidos.
O convite para jantar na Casa Branca fez Cristiano Ronaldo voltar a pisar solo norte-americano, pela primeira vez, desde de que Kathryn Mayorga acusou o jogador de a ter violado num hotel em Las Vegas, em 2009. O jogador sempre negou as acusações e o processo foi arquivado. A norte-americana ainda interpôs um recurso em 2023, mas a intenção foi rejeitada pelo Tribunal de São Francisco — ou seja, atualmente, o jogador português não tem qualquer restrição de entrada nos EUA.
Todavia, também o príncipe Mohammed bin Salman regressou a Washington sete anos após ter sido acusado de mandar matar um opositor, concretamente o jornalista Jamal khashoggi, então colunista do Washington Post, no consulado saudita, em Istambul, em outubro de 2018.
Os serviços secretos norte-americanos viriam a concluir que o corpo foi desmembrado por agentes sauditas na Turquia sob as ordens de Bin Salman.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt