Cunhado do rei de Espanha aguarda recurso em liberdade

Marido de Infanta Cristina fica em liberdade sem pagar fiança.

23 de fevereiro de 2017 às 10:40
Inaki Urdangarin, Nóos, desfalque, princesa Sofia, evasão fiscal, crime, lei e justiça Foto: EPA
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Infanta Cristina e Inaki Urdangarin Foto: Direitos Reservados
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Infanta Cristina, Iñaki Urdangarin Foto: EPA
Iñaki Urdangarin, Espanha, Rei, Condenado, 19 anos Foto: EPA

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O cunhado do Rei Felipe VI de Espanha, Iñaki Urdangarin, fica em liberdade sem pagar fiança enquanto espera pelo recurso da sua condenação por fraude e desvio de dinheiros públicos, decidiu hoje o tribunal de Palma de Maiorca.

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Espanhóis brincam com Infanta Cristina e o marido em caso de corrupção
FOTO: Direitos Reservados
Espanhóis brincam com Infanta Cristina e o marido em caso de corrupção
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Espanhóis brincam com Infanta Cristina e o marido em caso de corrupção
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Espanhóis brincam com Infanta Cristina e o marido em caso de corrupção
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Espanhóis brincam com Infanta Cristina e o marido em caso de corrupção
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Espanhóis brincam com Infanta Cristina e o marido em caso de corrupção
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Iñaki Urdangarin foi condenado na semana passada a seis anos e três meses de prisão por fraude e desvio de dinheiros públicos no âmbito do caso Noos. Entretanto, o Ministério Público espanhol solicitou ao tribunal de Palma de Maiorca(onde o caso foi julgado) prisão preventiva, mas com possibilidade de ficar em liberdade mediante uma fiança de 200 mil euros.

No entanto, o tribunal decidiu hoje que apenas lhe seriam impostas medidas cautelares como a obrigatoriedade de se apresentar no dia 01 de cada mês perante as autoridades judiciais do seu país de residência (neste caso a Suíça) e comunicar ao tribunal qualquer deslocação para fora da Europa ou mudança de residência, incluindo temporária.

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A Audiência de Palma considerou que Urdangarin tem suficientes raízes (familiares, sociais e laborais) em território espanhol para mitigar o risco de fuga, mesmo após a leitura de sentença.

Urdangarin saiu das instalações da Audiência de Palma de Maiorca entre gritos de "ladrão" e "devolve o dinheiro" lançados por um grupo de pessoas concentrado à porta do tribunal.

Muitos dos curiosos à porta do tribunal expressaram também a sua indignação pela decisão do tribunal de manter Urdangarin em liberdade (bem como ao outro condenado, Diego Torres), e de não lhe impor a fiança de 200 mil euros pedida pelo Ministério Público.

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O marido da infanta Cristina e cunhado do rei foi condenado a seis anos e três meses de prisão e ao pagamento de uma multa de 512.553 euros por enriquecimento com dinheiros públicos através de um esquema fraudulento feito pelo Instituto Nóos, que fundou e dirigiu entre 2004 e 2006.

O sócio de Urdangarin, Diego Torres, foi condenado a oito anos e seis meses de prisão por cinco delitos de corrupção cometidos como corresponsável no Instituto Nóos.

A decisão do juiz é conhecida 11 anos depois do início do caso, quando um deputado socialista pediu explicações pelos custos elevados de um fórum sobre turismo e desporto organizado por Iñaki Urdangarin para o governo regional das Ilhas Baleares.

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Urdangarin era acusado de ter utilizado as suas ligações à família real para ganhar concursos públicos para organizar, entre outros, eventos desportivos, tendo em seguida desviado fundos para a Aizoon, uma empresa que geria em conjunto com a infanta Cristina e utilizava para financiar o seu estilo de vida luxuoso.

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