Deputada e pastora brasileira acusada pela morte do marido após noite de sexo perde mandato

Polícia prendeu dois dos filhos adotivos do casal, acusando-os da autoria do crime, e incriminou Flordelis como mandante.

Flordelis é acusada de mandar matar o marido, o pastor Anderson do Carmo Foto: Direitos Reservados
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Numa votação avassaladora, 437 votos a favor e 7 contra, a Câmara dos Deputados do Brasil anulou o mandato da deputada e pastora evangélica Flordelis dos Santos, acusada do assassínio do marido, o também pastor Anderson do Carmo, em 2019, após uma noite de sexo alucinado. Flordelis alegou inocência mas não convenceu os seus agora ex-colegas.

Anderson foi executado com mais de 30 tiros disparados à queima-roupa na garagem de casa, em Niterói, na área metropolitana do Rio de Janeiro, no final da madrugada de 12 de Junho de 2019, Dia dos Namorados no Brasil, ao voltar com Flordelis de uma noitada em que o sexo foi predominante. De acordo com o depoimento da deputada à polícia, eles primeiro foram a um restaurante na zona sul do Rio, depois fizeram sexo em cima do capot do carro, estacionado em plena via pública, e terminaram a noite de loucuras numa boate de troca de casais.

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Anderson foi inicialmente adoptado pela pastora como filho ainda adolescente mas depois foi escolhido por ela para marido e tomava conta das finanças e da carreira dela.

Flordelis disse à polícia que ladrões invadiram a garagem quando eles chegaram e mataram Anderson, que inicialmente tinha sido um dos 50 adolescentes de favelas que ela adotou como filhos, mas que depois foi escolhido pela pastora como marido e passou a tomar conta das finanças e da carreira dela. Mas, no funeral, a polícia prendeu dois dos filhos adotivos do casal, acusando-os da autoria do crime, e incriminou a deputada como mandante, mas não pode prendê-la por não ter havido flagrante e ela possuir imunidade parlamentar, o que a partir de hoje não existe mais, podendo a prisão da pastora ocorrer a qualquer momento.

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Nesta história de poder, dinheiro, sexo e morte, o que não faltam são detalhes sórdidos. Como a descoberta de que os filhos de Anderson e Flordelis faziam sexo entre eles, que a pastora escolhia entre os fiéis da sua igreja homens para fazer sexo, que o casal participava em rituais que misturavam religião e castigos físicos, e que, sempre de acordo com a polícia, Flordelis decidiu mandar matar o marido porque ele há muito conseguia resistir ao veneno que ela e uma filha colocavam na comida dele aos poucos para o matar sem chamarem a atenção.

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