Daesh reivindica ataque em França que fez três mortos
Homem disparou contra polícia e fez reféns num supermercado. Suspeito exigia libertação de terrorista de Paris.
O terrorista que se barricou na manhã desta sexta-feira num supermercado do sul de França foi abatido pela polícia. A polícia avançou para o assalto por volta das 14h35 (13h35 em Portugal) e neutralizou o agressor, que terá morto pelo menos três pessoas, depois de ter disparado contra um grupo de polícias e de ter feito vários reféns. Antes, feriu um condutor (jovem português) e matou um passageiro, para roubar o carro que usou para chegar ao supermercado.O polícia que estava refém na altura em que as autoridades avançaram ficou gravemente ferido, revela Gérard Collomb, ministro do Interior.O governante louvou a atitude do homem que se ofereceu para ficar refém, permitindo a libertação dos civis que estavam na loja: "saúdo a coragem deste polícia, que está gravemente ferido. Foi um ato de heroísmo".
Daesh reivindica ataque Pouco depois, a France 24 anunciou que o grupo terrorista Daesh reivindicou o ataque. Quando entrou na loja , o terrorista gritou juras de fidelidade à organização terrorista.
Daesh reivindica ataque Pouco depois, a France 24 anunciou que o grupo terrorista Daesh reivindicou o ataque. Quando entrou na loja , o terrorista gritou juras de fidelidade à organização terrorista. O ministro do Interior de França revelou a identidade do suspeito.Trata-se de Redouane Lakdim, de 26 anos, nascido em Marrocos e residente em Carcassone. Tem cadastro por posse de drogas. As autoridades procuram agora perceber as motivações do terrorista, sabendo-se que este era muito ativo nos sites da internet e nas redes sociais de movimentos salafistas radicais. O ministro do interior acredita que se trata de "um solitário que resolveu passar à ação". Encontrada terceira vítima mortal Vários media fanceses avançam, pelas 14h20 (13h20 na hora portuguesa), que há uma terceira vítima mortal. O homem que se barricou no supermercado terá feito um carkjacking antes de se dirigir para o supermercado. Atingiu mortalmente o condutor e feriu gravemente um outro ocupante do veículo. A informação é avançada por Selon Bruno Bartoccetti, do sindicato SGP-Police. Ministro confirma mortos Pelas 14h00 (13h00 em Lisboa), o ministro do Interior de França confirmou aos jornalistas que estavam confirmados dois mortos e três feridos, um dos quais em estado grave. Militar mantido refém O terrorista terá libertado a maior parte dos reféns, mas ficou com um polícia no interior da loja. O Le Fígaro avança que se trata de um militar de 45 anos que se ofereceu para ser trocado com um dos reféns libertados. Emmanuel Macron apela à calma Numa declaração lida em Bruxelas, onde participa na cimeira dos chefes de governo europeus, o presidente francês apelou à calma disse que a situação está a ser controlada pelas autoridades. Pelas 13h30 (hora portuguesa), Macron garantiu que está em contato permanente com o ministro do Interiror, mas recusou-se a fazer um novo balanço do número de vítimas. Sequestrador exige libertação do terrorista Abdeslam
Polícias baleados
O canal LCI foi o primeiro a avançar que há dois mortos e 12 feridos, citando fontes policiais, mas os dados não foram confirmados oficialmente. O jornal Le Figaro cita o General Jean Valéry Letterman, que comanda as força policiais na região "Infelizmente, presumimos que há um morto, mas não conseguimos pôr um médico no local para o confirmar". Um dos feridos será um polícia que foi baleado quando passava à porta da loja, durante o seu jogging matinal. Agressor abriu fogo contra quatro agentes no início do sequestro.
Clientes fugiram
Vários clientes que estavam na loja terão conseguido escapar por uma saída lateral e refugiaram-se num concessionário da Peugeot que fica a escassos metros do supermercado. Estão confinados a esse espaço, mas a salvo do sequestrador.
Suspeito será marroquino conhecido das autoridades
A TF1 avança com informações sobre a identidade do suspeito. O homem terá 25 anos e será conhecido da Direção-Geral de Segurança Interna de França, até porque tem cadastro policial. Terá nacionalidade marroquina. Testemunhas dizem que entrou na loja a fazer a gritar a saudação muçulmana 'Allahu Akbhar'. Disse que queria morrer pelos "irmãos da Síria" e jurou fidelidade ao grupo terrorista Daesh. O Le Figaro diz que o terrorista já terá sido condenado por porte de arma ilegal.
PM francês diz que se trata de caso de terrorismo
Edouard Phillipe, primeiro-ministro de França, admite que "t
#Trèbes : "Toutes les informations dont nous disposons laissent à penser qu'il s'agirait d'un acte terroriste", affirme le Premier ministre, Edouard Philippe, en déplacement à Mulhouse pic.twitter.com/wPaiYceNuR
— franceinfo (@franceinfo) March 23, 2018
Testemunhas ouvem gritos de apoio a sírios
O L'Indépendant tem vários jornalistas no local que conseguiram falar com testemunhas. Um dos clientes que conseguiu deixar o local antes do homem se barricar no interior do supermercado diz que o suspeito "tem cerca de 30 anos" e que gritou "Alá é Grande. Vocês bombardeiam a Síria, por isso merecem morrer", antes de disparar vários tiros.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt