Dono do terreno e responsável pelo poço onde caiu Julen investigado pelas autoridades

Guardia Civil vai determinar se morte do menino de dois anos terá sido homicídio por negligência.

28 de janeiro de 2019 às 20:48
Julen foi sepultado ao lado do irmão, Óliver, que morreu há dois anos Foto: Direitos Reservados
Os pais de Julen confortam-se durante a operação do resgate do menino que caiu em poço Foto: Getty Images
Os pais de Julen, Jose Rosello e Vicky Garcia, confortam-se durante a operação do resgate do menino que caiu em poço Foto: Getty Images
Família despede-se de Julen em momento emotivo Foto: Getty Images
Mineiros da equipa de resgate despedem-se de Julen em momento emotivo Foto: Reuters
Família, amigos e mineiros despedem-se de Julen em momento emotivo Foto: Getty Images
Família, amigos e mineiros despedem-se de Julen em momento emotivo Foto: Getty Images

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A Guardia Civil vai investigar, a pedido do tribunal de Instrução de Málaga, a morte do pequeno Julen de dois anos e se o dono do terreno e o responsável pelo poço onde caiu o menino poderão ser condenados por homicídio por negligência.As autoridades espanholas vão avaliar todas as circunstâncias que possibilitaram que o menino de dois anos caísse no poço ilegal em Málaga, avança o jornal El Mundo.Todos os esforços das autoridades estão concentrados em determinar o grau de responsabilidade do proprietário do terreno, David, e do responsável pela perfuração de vários furos ilegais, Antonio Sánchez. Os dois homens podem incorrer num crime de homicídio por negligência, punível com um a quatro anos de prisão.Ambos já prestaram declarações e a Guardia Civil recolhe agora provas que permitam perceber se estes tinham consciência de que o poço representava um perigo agravado.O relatório detalhado do Serviço de Proteção da Natureza (Seprona), da Guardia Civil e da Polícia Judiciária locais determinou que as obras que se realizaram nos dias anteriores à queda de Julen eram ilegais.

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