Dono do terreno e responsável pelo poço onde caiu Julen investigado pelas autoridades
Guardia Civil vai determinar se morte do menino de dois anos terá sido homicídio por negligência.
A Guardia Civil vai investigar, a pedido do tribunal de Instrução de Málaga, a morte do pequeno Julen de dois anos e se o dono do terreno e o responsável pelo poço onde caiu o menino poderão ser condenados por homicídio por negligência.As autoridades espanholas vão avaliar todas as circunstâncias que possibilitaram que o menino de dois anos caísse no poço ilegal em Málaga, avança o jornal El Mundo.Todos os esforços das autoridades estão concentrados em determinar o grau de responsabilidade do proprietário do terreno, David, e do responsável pela perfuração de vários furos ilegais, Antonio Sánchez. Os dois homens podem incorrer num crime de homicídio por negligência, punível com um a quatro anos de prisão.Ambos já prestaram declarações e a Guardia Civil recolhe agora provas que permitam perceber se estes tinham consciência de que o poço representava um perigo agravado.O relatório detalhado do Serviço de Proteção da Natureza (Seprona), da Guardia Civil e da Polícia Judiciária locais determinou que as obras que se realizaram nos dias anteriores à queda de Julen eram ilegais.
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