Entra no metro e sai em coma: Iraniana em "morte cerebral" após incidente com hijab
Armina terá sido atacada pela polícia da moralidade por não usar a indumentária islâmica.
Em menos de 30 segundos, a jovem iraniana Armita Geravand entrou no metro, caiu inanimada e saiu carregada por outras pessoas, a 1 de outubro, em Teerão, capital do país asiático. Este domingo, terá sido declarada "morte cerebral" da rapariga de 16 anos, informa a Deutsche Welle
"Novos dados das condições de saúde indicam que a morte cerebral é certa, apesar dos esforços dos médicos", disse a agência estatal iraniana, citada pelo jornal alemão.
Armina terá sido atacada pela polícia da moralidade local por não usar 'hijab', dizem os grupos ativistas. As autoridades contrariam a acusação e dizem que Armita caiu inanimada devido às pressões arteriais baixas.
O Hengaw, grupo curdo defensor de direitos humanos, diz que a jovem foi atacada severamente e ficou com graves lesões. Armita esteve hospitalizada e impossibilitada de receber visitas da família.
Os ativistas comparam este caso ao de Masha Amini, a jovem de 22 anos morta após ter sido detida pela polícia da moral por alegadamente violar o código de vestuário rigoroso imposto pela República Islâmica.Nas redes sociais, as pessoas exigem que sejam divulgadas imagens do interior da carruagem.
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