Envenenar ex-espião foi acto "desenvergonhado", diz governo britânico

Sergei Skripal e a filha encontram-se em estado crítico.

08 de março de 2018 às 12:46
Sergei Skripal Foto: Reuters
Filha de Sergei Skripal, yulia Foto: Facebook

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A secretária de Estado para os Assuntos Internos, Amber Rudd, diz que o envenenamento do ex-espião russo Sergei Skripal e da filha, Yulia foi um acto "desavergonhado" e "imprudente". Segundo a governante, as vítimas envenenadas por um agente nervoso estão estáveis mas continuam em estado crítico. 

Para Rudd, que está a falar na Câmara dos Comuns, diz que este foi "um acto desavergonhado e imprudente". "Foi uma cruel tentativa de homicídio", continua. O ex-espião tinha sido condenado em Moscovo por ter revelado o nome de vários espiões russos ao serviço de espionagem britânico, mas foi libertado numa troca com espiões russos detidos nos Estados Unidos.

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A governante revela ainda que a equipa de contra-terrorismo tomou conta da investigação. Análises forenses confirmaram que foi usado um agente nervoso contra Skripal e a filha, apesar dos seguranças hospitalizados terem sido expostos a um agente diferente. As autoridades estão a tratar o caso como uma "tentativa de homicídio".

Recorde-se que as relações diplomáticas entre Londres e Moscovo sofreram um novo abalo depois de, no passado domingo, um ex-espião russo e a sua filha terem sido encontrados envenenados em Salisbury, no Sul de Inglaterra. Sergei Skripal, de 66 anos, e a filha Yulia, de 33 anos, foram encontrados inanimados num banco de jardim e as autoridades confirmam agora que foram envenenados por uma substância tóxica que ainda não conseguiram identificar.

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