Espanha trabalha para "manter margem de mediação" na Venezuela até ao final do ano

País não reconhece Edmundo González Urrutia como vencedor das eleições presidenciais da Venezuela.

11 de setembro de 2024 às 10:37
Edmundo Gonzalez Urrutia Foto: Leonardo Fernandez Viloria/ Reuters
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Espanha continua a trabalhar no seio da União Europeia para manter "uma margem de mediação" na Venezuela, com o objetivo de encontrar uma saída que respeite "a vontade democrática" manifestada nas eleições de julho, disse esta quarta-feira o primeiro-ministro espanhol.

O líder do Governo espanhol explicou que o objetivo é manter essa "margem de mediação" até ao final do ano e referiu que, neste momento, Espanha não reconhecerá Edmundo González Urrutia, o candidato da oposição ao regime de Nicolás Maduro, como vencedor das eleições presidenciais da Venezuela.

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"O Governo de Espanha pediu a publicação das atas das eleições na Venezuela. Não reconhecemos a vitória de Maduro e trabalhamos pela unidade dentro da União Europeia que permita uma margem de mediação até ao final do ano, para podermos encontrar uma saída que transmita a vontade democrática expressa nas urnas pelo povo venezuelano", afirmou Sánchez, numa conferência de imprensa na China, país que visitou nos últimos dias.

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