Espanha trabalha para "manter margem de mediação" na Venezuela até ao final do ano
País não reconhece Edmundo González Urrutia como vencedor das eleições presidenciais da Venezuela.
Espanha continua a trabalhar no seio da União Europeia para manter "uma margem de mediação" na Venezuela, com o objetivo de encontrar uma saída que respeite "a vontade democrática" manifestada nas eleições de julho, disse esta quarta-feira o primeiro-ministro espanhol.
O líder do Governo espanhol explicou que o objetivo é manter essa "margem de mediação" até ao final do ano e referiu que, neste momento, Espanha não reconhecerá Edmundo González Urrutia, o candidato da oposição ao regime de Nicolás Maduro, como vencedor das eleições presidenciais da Venezuela.
"O Governo de Espanha pediu a publicação das atas das eleições na Venezuela. Não reconhecemos a vitória de Maduro e trabalhamos pela unidade dentro da União Europeia que permita uma margem de mediação até ao final do ano, para podermos encontrar uma saída que transmita a vontade democrática expressa nas urnas pelo povo venezuelano", afirmou Sánchez, numa conferência de imprensa na China, país que visitou nos últimos dias.
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