EUA admitem novos ataques na Síria

Repetição de ataques químicos desencadeará retaliação militar. Putin adverte para “caos global”.

16 de abril de 2018 às 01:30
Donald Trump anuncia guerra na Síria Foto: Getty Images
Donald Trump anuncia guerra na Síria Foto: Getty Images
Donald Trump Foto: Getty Images
Donald Trump anuncia guerra na Síria Foto: Getty Images

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Os Estados Unidos estão preparados para levar a cabo novos ataques na Síria se o regime de Bashar al-Assad voltar a usar armas químicas contra a população civil. A garantia é da embaixadora norte-americana na ONU, Nikki Haley, e foi este domingo reiterada pelos aliados britânicos e franceses, apesar dos avisos da Rússia de que uma nova ação militar como a da madrugada de sábado "criará o caos global".

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FOTO: Reuters
Destruição causada por ataques dos aliados na Síria
FOTO: Reuters
Destruição causada por ataques dos aliados na Síria
FOTO: Reuters
Destruição causada por ataques dos aliados na Síria
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Destruição causada por ataques na Síria
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Destruição causada por ataques dos aliados na Síria
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Destruição causada por ataques dos aliados na Síria
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"Temos as armas prontas e carregadas", avisou Haley, que garantiu que as tropas norte-americanas estacionadas na Síria e os meios aéreos e navais mobilizados na região "não serão retirados antes de cumprirem todos os objetivos": garantir que as armas químicas não voltam a ser usadas contra civis, que o Daesh é derrotado e monitorizar de perto as intenções do Irão na região.

Uma posição reforçada pelo chefe da diplomacia do Reino Unido, Boris Johnson, que frisou mais uma vez que a intervenção aliada, que resultou na destruição total de três alvos ligados ao programa de armas químicas do regime de Damasco, "não visa provocar uma mudança de regime nem alterar o curso do conflito na Síria". "De momento, não existe nenhuma proposta para voltar a usar a força, mas se o regime for louco o suficiente para lançar outro ataque químico essa opção será revista", garantiu Johnson.

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Aproximação de míssil durante o ataque à Síria
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Míssil durante o ataque à Síria
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Míssil durante o ataque à Síria
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Ataque na Síria
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Início do ataque à Síria
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Início do ataque à Síria
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Início do ataque à Síria
FOTO: Marinha dos Estados Unidos / Reuters
Ataque na Síria
FOTO: Marinha dos Estados Unidos / Reuters
Ataque na Síria
FOTO: Marinha dos Estados Unidos / Reuters
Ataque na Síria

O presidente russo, Vladimir Putin, que apoia o regime de Bashar al-Assad e denunciou o ataque à Síria como "ilegal", frisou ontem que nova ação militar dos aliados "irá inevitavelmente conduzir a uma situação de caos nas relações internacionais".

Assad denuncia "ato de agressão" 

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O presidente sírio Bashar al-Assad disse ontem que os ataques contra o seu país foram "um ato de agressão" acompanhado por uma "campanha de desinformação internacional".

PORMENORES

Diplomacia

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EUA e aliados vão pedir hoje ao Conselho de Segurança da ONU para forçar a destruição total do programa de armas químicas da Síria e para abrir uma investigação ao uso dessas armas pelo regime durante o conflito.

11 ataques provados

Damasco foi acusado de usar armas químicas 44 vezes no último ano, mas só 12 destes ataques foram considerados como provados pelos serviços de informações ocidentais.

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Rússia quer diálogo

A Rússia defendeu a retomada do "diálogo estratégico" com os EUA e a melhoria das relações com o Ocidente.

Novas sanções

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Os EUA poderão avançar já hoje com novas sanções contra a Rússia por apoiar Assad.

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