EUA, França e Reino Unido lançaram 105 mísseis contra três alvos.
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Aviões e navios de guerra norte-americanos, britânicos e franceses lançaram este sábado de madrugada mais de uma centena de mísseis contra instalações de produção e armazenamento de armas químicas na Síria, na prometida e amplamente anunciada retaliação pelo ataque tóxico da semana passada contra Douma.
Documentos
2018-04-15_01_14.50 Info_AtaqueSiria.pdfTratou-se de um ataque cirúrgico e limitado, sem baixas civis a lamentar e que evitou dar razões à Rússia para uma escalada militar de consequências imprevisíveis. Trump saudou no Twitter um ataque "perfeitamente executado" e que "não podia ter corrido melhor". "Missão cumprida", escreveu o presidente dos EUA, dando a entender que a resposta ficará por aqui se Damasco não cair na tentação de voltar a usar armas químicas contra civis. A Rússia protestou contra um "ataque ilegal" mas não cumpriu a promessa de abater os mísseis aliados.
Acção militar conjuga contra a utilização de armas químicas na Síria
Os ataques da madrugada de ontem visaram "o coração do programa de armas químicas" do regime sírio e tiveram como objetivo "debilitar significativamente" a capacidade de Assad para lançar novos ataques com armas proibidas contra o seu povo.
De acordo com o Pentágono, foram lançados um total de 105 mísseis de cruzeiro contra três alvos nos arredores de Damasco e de Homs, incluindo o principal centro de pesquisa e desenvolvimento de armas químicas do regime, bunkers e armazéns de armas químicas e centros de comando.
Na operação participaram aviões Tornado britânicos estacionados na base de Akrotiri, em Chipre, caças Rafale e Mirage franceses vindos de bases no Sul de França, fragatas francesas e navios norte-americanos estacionados no Mediterrâneo Oriental e bombardeiros supersónicos B-1 provenientes de bases dos EUA no Qatar.
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Segundo o general Kenneth McKenzie, porta-voz do Pentágono, as primeiras indicações são de que "todos os mísseis atingiram o seu alvo", o que parece desmentir as alegações sírias e russas de que parte significativa dos mísseis teria sido abatida pelas defesas antiaéreas sírias.
Já a Rússia, que durante a semana tinha ameaçado abater todos os mísseis lançados contra a Síria, optou por não acionar as temidas baterias antiaéreas S-400 que tem instaladas na Síria, evitando assim um confronto direto com os EUA e aliados. Moscovo confirmou ainda que esteve sempre em contacto direto com os EUA através da linha de ‘desconflitualização’ criada especialmente para o efeito.
Os ataques fizeram apenas três feridos civis, o que confirma a preocupação dos aliados em evitar baixas. Já os alvos atingidos foram completamente destruídos, conforme atestam as imagens divulgadas pela televisão síria.
SAIBA MAIS
1945
A Síria moderna nasceu das cinzas do império otomano após a Primeira Guerra Mundial, primeiro como parte do Mandato Francês da Palestina e do Líbano e, mais tarde, como estado independente a partir de 24 de outubro de 1945.
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Dinastia presidencial
A Síria foi governada durante três décadas por Hafez al-Assad, pai do atual presidente. Ambos pertencem à minoria alauíta, que representa cerca de 15 por cento da população. A esmagadora maioria da população síria é muçulmana (87%), embora existam no país importantes comunidades cristãs (10%) e druzas (cerca de 3%).
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