EUA querem ampliar proibição de viagens até 30 países após ataque em Washington
Atualmente são 19 os países sujeitos a restrições e cujos cidadãos não podem entrar nos Estados Unidos.
O governo de Donald Trump está a considerar a possibilidade de expandir a proibição de viagens para entrar nos Estados Unidos dos 19 atuais (a maioria da Ásia e África) para 30, avança esta terça-feira a CBS News.
Esta medida surge na sequência de reuniões ao mais alto nível após o ataque na semana passada a dois elementos das Guarda Nacional norte-americana, em Washington, perto da Casa Branca, por parte de um suspeito de nacionalidade afegã.
Após uma reunião com o presidente Trump na segunda-feira, a secretária de Segurança Interna, Kristi Noem, disse que estava em estudo "uma proibição total de viagens a todos os países que têm inundado os EUA com assassinos". Mas não especificou o nome dos países.
Após o ataque a dois elementos da Guarda Nacional (uma militar morreu e outro encontra-se ainda internado), o governo de Trump suspendeu imediatamente todos os processos de visto e imigração para cidadãos afegãos, as decisões sobre pedidos de asilo para todas as nacionalidades e ordenou ainda uma revisão completa dos pedidos de 'green card' envolvendo imigrantes dos 19 países atualmente sujeitos à proibição de viagens.
Num comunicado divulgado nesta terça-feira, o Departamento de Segurança Interna afirmou que anunciará em breve os novos países incluídos na lista de afetados pela proibição de viagens.
Neste momento existe uma restrição quase total à entrada de pessoas nos EUA do Afeganistão, Mianmar, Chade, República do Congo, Guiné Equatorial, Eritreia, Haiti, Irão, Líbia, Somália, Sudão e Iémen. O governo norte-americano suspendeu parcialmente também a entrada de viajantes e imigrantes do Burundi, Cuba, Laos, Serra Leoa, Togo, Turcomenistão e Venezuela.
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