Dois ex-polícias de Minneapolis condenados a penas de prisão por violarem direitos civis na morte George Floyd

Derek Chauvin asfixiou George Floyd com o joelho durante mais de nove minutos

27 de julho de 2022 às 18:43
J. Alexander Kueng, 34 anos Foto: Direitos Reservados
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J. Alexander Kueng, de 34 anos, e Tao Thao, ex-policias de Minneapolis, nos EUA, foram esta quarta-feira condenados a três e três anos e meio de prisão, respetivamente, por terem exercido força excessiva sobre George Floyd e não ter respeitado os direitos humanos.

Kueng estava acusado não ter prestado assistência médica à vítima ou ter intervindo enquanto Derek Chauvin asfixiava George Floyd com o joelho durante mais de nove minutos, avançou a Reuters.

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Chauvin foi condenado pelo homicídio de Floyd num julgamento estadual no ano passado e sentenciado a 22 anos e meio de prisão.

A morte de Floyd, um homem negro de 46 anos de idade, suscitou protestos contra os abusos e racismo por parte das autoridades norte-americanas em todo o país em 2020, aos quais se juntaram milhões de americanos.

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Os três ex-polícias Tou Thao, de 36 anos, J. Alexander Kueng, de 28 e Thomas Lane, de 38, foram acusados num caso raro em que polícias são responsabilizados criminalmente pela força excessiva de um colega, avança a Reuters

A acusação argumento, no Tribunal Distrital dos EUA em St. Paul, que devido ao treino a que foram sujeitos e à "decência humana básica", os arguidos tinham o dever de ajudar Floyd enquanto ele implorava pela vida.

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