Farfetch acusada de declarações enganadoras aos mercados nos EUA

Empresa acusada por alegadas violações da lei federal de valores mobiliários.

26 de setembro de 2019 às 14:38
José Neves Farfetch Web Summit 2017
José Neves, Farfetch, British Fashion Awards Foto: Raquel Wise / Sábado

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De acordo com a comunicação social norte-americana, a representante avançou com uma ação coletiva contra a empresa Farfetch, que consiste numa investigação que deve determinar se a empresa, que entrou na Bolsa de Nova Iorque há um ano, prestou declarações falsas ou enganadoras ou se falhou em divulgar informações pertinentes aos investidores.

 

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Segundo o comunicado da Schall Law Firm, as queixas referem-se ao período da oferta inicial pública para a entrada na Bolsa de Nova Iorque, em setembro de 2018.

 

De acordo com a queixa, a Farfetch prestou "declarações falsas e enganosas aos mercados" e não revelou que as operações de compra e venda 'online' de artigos iriam "provavelmente" levar à "volatilidade dos preços dos bens de luxo".

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O texto detalha que, "de facto, as operações principais da empresa eram suscetíveis à pressão de preços" no mercado, pelo que a Farfetch "recorreu a aquisições agressivas para manter a lucratividade" e fez, desta forma, uma comunicação enganadora.

 

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"Quando o mercado soube a verdade sobre a Farfetch, os investidores sofreram prejuízos", constata a acusação.

 

A Farfetch teve perdas de 89,6 milhões de dólares (cerca de 82 milhões de euros) no segundo trimestre de 2019, um valor maior do que o esperado pelos analistas.

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O escritório de advogados que avançou com a ação coletiva, Schall Law Firm, representa investidores internacionais e é especializado em processos no mercado de valores mobiliários.

 

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Contactada pela Lusa, a empresa portuguesa disse hoje que não pode comentar processos que estão em curso.

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