Governo britânico impõe novas medidas restritivas para o Natal após descoberta de nova variante da Covid-19

Boris Johnson sublinhou que não poderão manter-se as medidas previstas para o Natal.

19 de dezembro de 2020 às 16:40
Natal, pandemia, Londres Foto: Reuters
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O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, anunciou este sábado novas restrições para as regiões de Londres e para o sudeste e leste de Inglaterra após descoberta de nova variante da Covid-19.

Boris Johnson sublinhou que não poderão manter-se as medidas previstas para o Natal e apertou as restrições para as épocas festivas que se avizinham.

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De acordo com a BBC, estas zonas passarão para o nível 4 de restrições, equivalente a um confinamento, já a partir deste domingo. A população é aconselhada a ficar em casa e o teletrabalho é obrigatório, sempre que possível. As viagens para as zonas de nível 4, o mais elevado desde o início da pandemia, são desaconselhadas.

Só será permitido estar com uma pessoa de outro agregado familiar ao ar livre. As lojas, ginásios e comércio não essencial deverão manter-se encerrado. 

No caso das zonas de nível 1, 2 e 3 de risco de transmissão, as regras que permitiam o ajuntamento de até três famílias serão limitadas agora apenas ao dia de Natal e não durante cinco dias, como foi inicialmente avançado.

O primeiro-ministro britânico reuniu de emergência com os ministros, este sábado, após os cientistas alertarem que evidências mostram que nova variante da Covid-19 é mais infeciosa que as já existentes. 

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O primeiro-ministro britânico reuniu de emergência com os ministros, este sábado, após os cientistas alertarem que evidências mostram que nova variante da Covid-19 é mais infeciosa que as já existentes. 

"O Reino Unido identificou uma nova variante da Covid-19 por meio da vigilância genômica da Public Health England", disse o diretor médico da Inglaterra, o professor Chris Whitty, e acrescentou que os dados sobre o aumento de casos de Covid-19 no país mostraram que "a nova cepa pode espalhar-se mais rapidamente". 

Chris Whitty afirma que não há provas "que a nova variante cause uma taxa de mortalidade mais alta ou que afete as vacinas e tratamentos, embora um trabalho urgente esteja em andamento para confirmar isso". 

O país alertou a Organização Mundial de Saúde sobre as novas evidências dos cientistas. 

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Chris Whitty afirma que não há provas "que a nova variante cause uma taxa de mortalidade mais alta ou que afete as vacinas e tratamentos, embora um trabalho urgente esteja em andamento para confirmar isso". 

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