Governo tibetano no exílio denuncia proibição pela China do aniversário do Dalai Lama

Kashag afirma que os seus "irmãos e irmãs tibetanos no Tibete estão proibidos de participar mesmo em atividades religiosas básicas".

06 de julho de 2025 às 07:37
Dalai Lama Foto: AP Photo/Ashwini Bhatia
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O Kashag, o gabinete do governo tibetano no exílio, denunciou este domingo, dia do 90º aniversário do Dalai Lama, que as autoridades chinesas estão a "proibir à força" os tibetanos no Tibete de celebrarem o seu líder.

Numa declaração oficial, o governo no exílio afirmou que, enquanto a diáspora celebra abertamente, os seus "irmãos e irmãs tibetanos no Tibete estão proibidos de participar mesmo em atividades religiosas básicas, como oferecer incenso ou erguer bandeiras de oração em honra do aniversário do seu mestre".

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De acordo com ativistas e fontes no exílio, esta proibição manifesta-se através de uma vigilância acrescida, da intimidação dos funcionários locais e da intensificação das campanhas de "educação patriótica", que procuram suplantar a lealdade ao Dalai Lama pela lealdade ao Partido Comunista Chinês.

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