Guiné-Bissau e EUA debatem terrorismo em África, Ucrânia e cooperação entre os dois países

Presidentes falaram sobre as consequências do aumento dos preços da energia e dos bens de primeira necessidade.

23 de setembro de 2022 às 16:39
Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló Foto: Reuters
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O chefe de Estado guineense, Umaro Sissoco Embaló, reuniu-se esta sexta-feira em Nova Iorque com o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, para discutir terrorismo em África, o conflito na Ucrânia e a cooperação entre os dois países.

Numa publicação na rede social Facebook, Umaro Sissoco Embaló referiu que durante o encontro foram discutidas as "relações de amizade e de cooperação, bem como as grandes questões políticas e económicas", que "são hoje os problemas mais cadentes da atualidade internacional agravados pelo confronto militar entre a Rússia e Ucrânia".

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No encontro, os dois presidentes falaram sobre as consequências daqueles problemas, nomeadamente o aumento dos preços da energia e dos bens de primeira necessidade, "altamente" gravosos para o continente africano.

O terrorismo em África dominou também o encontro.

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No discurso proferido quinta-feira na 77.ª Assembleia Geral das Nações Unidas, Umaro Sissoco Embalo defendeu que o combate ao terrorismo, ao extremismo violento e ao crimes transnacional em África deve envolver a comunidade internacional e, em particular, as Nações Unidas.

"Precisamos da ajuda internacional para travar o avanço do terrorismo na África Ocidental e em toda a zona do Sahel", salientou o Presidente guineense.

Segundo Umaro Sissoco Embaló, o terrorismo, o extremismo violento e a criminalidade transnacional são ameaças à "paz e segurança internacionais que, para ser eficazmente combatida, deve necessariamente envolver toda a comunidade internacional e a ONU, em particular".

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