Guterres profundamente "angustiado" com cerco total à Faixa de Gaza
Novo balanço aponta para mais de 800 israelitas mortos e pelo menos 2.500 feridos.
O Secretário-Geral da ONU, António Guterres, disse, esta segunda-feira, estar profundamente "angustiado" com o anúncio de que Israel vai iniciar um cerco total à Faixa de Gaza, recordando que a situação humanitárias em Gaza já era "extremamente grave" antes das hostilidades.
Um novo balanço aponta para mais de 800 israelitas mortos e pelo menos 2.500 feridos após o ataque surpresa desencadeado pelo grupo islâmico Hamas em Israel.Numa conferência de imprensa, Guterres prevê que este números aumentem, uma vez que os ataques ainda estão a decorrer e porque ainda há muitos desaparecidos.
"Reitero o meu apelo para cessarem imediatamente estes ataques e libertem todos os reféns", sublinhou António Guterres.
"Estou profundamente alarmado com as notícias de que mais de 500 palestinianos foram mortos em Gaza e mais de três mil ficaram feridos. Os civis devem ser respeitados e protegidos em todas as circunstâncias", afirmou o Secretário-Geral da ONU.
António Guterres informou que os mísseis israelitas já atingiram instalações de saúde no interior de Gaza, bem como torres residenciais de vários andares e uma mesquita.
"Cerca de 137 mil pessoas estão atualmente abrigadas em instalações da UNRWA (Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente)", disse o Secretário-Geral .O chefe da ONU, que apelou ao fim dos ataques a Israel e aos territórios palestinianos ocupados, alertou para as consequências humanas e pediu a "todas as partes e atores relevantes" que permitam "o acesso da ONU para a entrega de assistência humanitária urgente aos civis palestinianos retidos e indefesos da Faixa de Gaza".
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