Inés Arrimadas apela ao voto útil no Cidadãos
Partidos catalães fecharam ontem a campanha com um último apelo aos indecisos.
O fecho da campanha eleitoral para as eleições de amanhã na Catalunha ficou marcado por um apelo agressivo ao voto. Inés Arrimadas, candidata do Cidadãos, atacou os rivais socialistas, enquanto Pedro Sánchez, líder do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), considerou que o Cidadãos e o Partido Popular (PP) são uma das faces do problema catalão, sendo a outra o separatismo.
Arrimadas lembrou que, olhando às sondagens, "a vitória pode depender de um punhado de votos" e por isso pediu aos eleitores favoráveis à unidade com Espanha para apostarem no voto útil no Cidadãos, partido que lidera as intenções de voto, com ligeira vantagem face aos separatistas da ERC. "Ganhar lançaria ao mundo a mensagem de que aqui nunca houve maioria independentista", afirmou.
Sánchez, secundado por Miquel Iceta, candidato socialista na Catalunha, têm repetido que não apoiarão a investidura de Arrimadas se o Cidadãos vencer, mas ontem o discurso mudou. Sánchez disse mesmo: "Se houver uma maioria alternativa ao independentismo é forçoso que nos ponhamos de acordo".
Iceta, por seu lado, diz que tentará ser investido presidente catalão se os separatistas falharem a maioria.
PORMENORES
Puigdemont responde
O ex-presidente catalão Carles Puigdemont respondeu ontem a Oriol Junqueras, seu antigo aliado no governo, com um rotundo: "Não me escondo, estou em Bruxelas". Junqueras criticou Puigdemont no dia anterior quando disse "estou detido porque não me escondo".
Indultos geram desacordo
O líder do PSOE, Pedro Sánchez, manifestou de novo desacordo com o candidato socialista catalão, Miquel Iceta, que defendeu o indulto aos separatistas detidos. Para Sánchez, os juízes "não devem ser confrontados com posições políticas".
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