Jair Bolsonaro rejeita vacina chinesa contra Covid-19
Ministro da Saúde brasileiro anunciou compra de 46 milhões de doses.
O presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, desmentiu esta quarta-feira o seu ministro da Saúde e garantiu que o Brasil não vai comprar 46 milhões de doses da vacina Coronavac, desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, de São Paulo.
Na véspera, o ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, e o governador de São Paulo, João Dória, tinham anunciado a assinatura de um compromisso para a aquisição da vacina, que seria incluída no plano nacional de vacinação.
“Não vamos comprar a vacina da China”, garantiu Bolsonaro nas redes sociais em resposta a apoiantes que classificavam a China como uma ditadura e pediam a demissão do ministro por fazer negócios com os chineses.
O secretário Nacional da Saúde, Élcio Franco, esclareceu depois que aquilo que Pazuello assinou foi um mero protocolo de intenções, não vinculativo.
Espanha passa um milhão
A Espanha tornou-se esta quarta-feira o primeiro país europeu a ultrapassar a marca de um milhão de casos de Covid-19, duplicando o número de infeções em apenas seis semanas. O país regista ainda 34 366 mortos.
Recolher obrigatório
Várias regiões francesas vão entrar em “alerta máximo”, aumentando assim o número de zonas com recolher obrigatório entre as 21h e as 6h. O governo revelou ainda que vai propor a extensão do estado de emergência até 16 de fevereiro.
O governo checo ordenou o encerramento da maior parte das lojas a partir desta quinta-feira e proibiu todas as deslocações não essenciais de pessoas para tentar travar a propagação do vírus.
Casos na Nova Zelândia
A Nova Zelândia registou esta quarta-feira 25 novas infeções, batendo o recorde diário de casos desde o início da pandemia. A maioria dos casos são importados.
Madrid quer impor recolher noturno
A Comunidade de Madrid admitiu quarta-feira impor de forma unilateral o recolher obrigatório entre a meia-noite e as seis da manhã para evitar a realização de festas e ‘botellons’ mesmo que o governo central decida não adotar a medida em todo o país.
As novas restrições poderão entrar em vigor já a partir de sábado, que é quando termina o estado de emergência na região da capital.
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