Jovem que matou menino em Espanha tentava agredir um vizinho e voltou a persegui-lo no dia a seguir ao crime
Mateo tinha 11 anos e foi assassinado num campo de futebol.
O jovem de 20 anos que matou Mateo, de 11 anos, em Mocejón, Toledo, Espanha, ter-se-á dirigido ao centro desportivo para agredir outra pessoa, um vizinho que vivia perto da sua casa e com quem se teria zangado. Segundo o El País apurou junto de fontes policiais, ao meio-dia de segunda-feira, poucas horas antes da sua detenção, o suspeito voltou a perseguir o jovem que tinha em mente atacar inicialmente.
Ao início da tarde, vários carros da polícia bloquearam todas as entradas da rua Dalí, onde se localiza a casa onde estava o o suspeito e matar Mateo com 11 facadas.
Pouco depois, cerca das 17h00 de segunda-feira e após 30 horas de intensas buscas em que foi mobilizado um helicóptero e meios subaquáticos, a Guarda Civil Espanhola deteve Juan Francisco, que confessou às autoridades ter vivido o ataque "como se estivesse num videojogo", afirmando que sentiu como se "outra pessoa" estivesse a controlar o seu corpo naquele momento.
O detido não correspondia exatamente à descrição física das testemunhas: "Entre os 16 e os 22 anos, louro, cabelo rapado e tatuagem no braço, 1,60 metros de altura". "Ele é um pouco mais alto do que isso", apontou, ao El País, um grupo de crianças que o conhecia de vista.
Os vizinhos mostraram-se aliviados com a detenção, alegando que as crianças da localidade não saíam de casa, nos últimos dias, com medo.
Recorde-se que o homicida tem uma deficiência mental de 70%, confirmada pelo pai do próprio ao ABC.
Um vizinho referiu, ainda, ao El País que "nem ele nem o irmão saem, poucas pessoas na cidade os conhecem porque quase não são vistos".
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