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“Vi a criança morrer nas minhas mãos”: vizinhos tentaram salvar menino esfaqueado em campo de futebol em Espanha

Testemunhas do homicídio indicam que agressor se terá aproximado e atacado o grupo de crianças em que se encontrava Mateo.

19 de agosto de 2024 às 16:03
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Menino de 11 anos morre após ser golpeado em campo de futebol em Espanha

Mateo, de 11 anos, foi morto à facada num campo de futebol, em Toledo, Espanha, este domingo.  As testemunhas do homicídio indicam que agressor se terá aproximado e atacado o grupo de crianças em que se encontrava Mateo. O suspeito, que foi esta segunda-feira detido, estava encapuçado, tinha uma tatuagem na mão e transportava uma faca ou navalha e terá fugido logo após o ocorrido. 

Mateo ainda foi socorrido no local, sem sucesso. 

Através de testemunhos, foi possível perceber agressor entrou no polidesportivo por volta das 9h45, mas ninguém o viu chegar, pelo que não deve ter entrado pela porta principal. Uma das hipóteses que está a ser investigada é a de que o alegado homicida tenha saltado a cerca de um metro e meio, ou que tenha entrado furtivamente por um dos buracos da vedação, por onde, por vezes, entram as crianças quando a porta está fechada.

Sabe-se ainda que, inicialmente, o suspeito tentou agredir um grupo de rapazes de 14 ou 15 anos, que conseguiram fugir. Depois, dirigiu-se às outras crianças mais pequenas e começou a esfaquear Mateo, a única criança que não conseguia fugir ou saltar a vedação.

Os gritos alertaram os participantes do torneio de ténis que se realizava no mesmo polidesportivo. Alberto foi um deles e um dos primeiros a socorrer o menino. "Encontrámo-lo virado para cima. Tinha uma grande facada no peito. Tirei a camisola para tapar e pressionar a ferida e coloquei-a no peito dele", disse Alberto, ao

. O homem recorda que Mateo tinha cortes nos braços e nas pernas e estava inconsciente, rodeado de poças de sangue. 

As testemunhas contactaram o 112, que lhes deu instruções sobre como reanimar a criança e como realizar a massagem cardiorrespiratória. "Um ex-polícia e um guarda civil à paisana começaram a massajá-lo até à chegada da ambulância. Enquanto eu lhe dizia: 'Anda, Mateo, acorda, respira!' Depois vi a criança morrer nas minhas mãos", declarou Alberto ao El Mundo

Os vizinhos dizem que a família de Mateo é bastante conhecida na comunidade, pois gere uma padaria popular no centro da cidade, a Hermanos Gómez. Os pais estão separados, mas, segundo os familiares, têm um bom relacionamento. César, o pai, vive em Escalonilla e estava com a irmã de Mateo, enquanto o menino estava com a mãe, que já reconstruiu a vida com outro companheiro. "É uma família muito boa e muito trabalhadora. Não é uma família desfeita", disse um vizinho.

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