Eleições intercalares ditam fim da hegemonia de Trump nos EUA
Democratas recuperaram a Câmara dos Representantes e os Republicanos seguraram o Senado.
As eleições intercalares nos Estados Unidos desta quarta-feira colocaram os Democratas em maioria na Câmara dos Representantes e o Senado nas mãos republicanas. Este resultado dita o fim da hegemonia de Trump.Até à madrugada desta quarta-feira Donald Trump liderava tanto a Casa Branca como o Congresso norte-americano. Tanto a Câmara dos Representantes como o Senado eram dominados pelo Partido Republicano, mas as eleições ditaram alterações.
Na Câmara dos Representantes, o Partido Democrata deverá conseguir eleger 207 representantes, mais 24 do que em 2012. Já os republicanos perdem 24 lugares e passam a contar com apenas 190 representantes. Os dados referem-se aos resultados das 7h00 em Portugal Continental, quando falta ainda apurar cerca de 30 resultados.
No Senado, os Republicanos conseguiram uma vitória clara, elegendo mais três senadores, passando a ser representados por 51, enquanto os Democratas passam apenas a ter 43. Trump referiu-se a este resultado como um
"tremendo sucesso". Os democratas não esperavam uma derrota desta magnitude no Senado.Trump classificou este resultado como "tremendo sucesso" pelo Presidente norte-americano e que contraria as expetativas dos democratas de uma onda anti-Trump que lhes garantisse uma maioria.
Os democratas esperam agora "mudanças dramáticas" depois das eleições para combater a situação "não americana" que se está a viver.
Trump classificou este resultado como "tremendo sucesso" pelo Presidente norte-americano e que contraria as expetativas dos democratas de uma onda anti-Trump que lhes garantisse uma maioria.
Democratas fazem história como primeiras mulheres indígenas no Congresso
As candidatas democratas Deb Haaland, do Novo México, e Sharice Davids, do Kansas, fizeram história como as primeiras mulheres indígenas a serem eleitas para o Congresso, na Câmara dos Representantes, nas eleições intercalares dos EUA de terça-feira.
Davids, advogada e ex-lutadora de artes marciais, é a primeira mulher indígena nos EUA a ser eleita para o Congresso, mas também a primeira lésbica.
Já Haaland, que liderou o Partido Democrata do Novo México (2015-2017) e foi responsável pelo voto dos indígenas na campanha presidencial de Barack Obama em 2012, vai ocupar a vaga deixada pelo também democrata Michelle Lujan Grisham, que conquistou a eleição para o cargo de Governador do Novo México.
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