Maduro promete mão pesada para culpados de atentado
Forças da ordem prenderam seis suspeitos do ataque com drones contra o presidente.
As autoridades venezuelanas prenderam esta segunda-feira seis suspeitos por ligação ao alegado atentado com drones realizado no sábado contra o presidente Nicolás Maduro. O chefe da diplomacia venezuelana, Jorge Arreazapara, afirmou, entretanto, que o ataque foi levado a cabo pelo que restava da célula rebelde liderada por Óscar Pérez, ex-militar morto em janeiro num raide em Caracas.
Os detidos são acusados de carregarem os drones com explosivos para matar o presidente durante um desfile militar, em Caracas.
"Os que se atreveram a ir até ao atentado pessoal que esqueçam o perdão, vamos persegui-los e capturá-los. Juro!", afirmou Maduro, prometendo "pena máxima" para os autores do ataque. Maduro acusou ainda a Colômbia, mas sem avançar quaisquer provas.
O cerco aos responsáveis levou os serviços secretos a evacuarem o Hotel Pestana, em Caracas, propriedade de portugueses. Quatro carrinhas da polícia e dezenas de agentes vedaram o acesso ao local enquanto faziam buscas no interior.
Recorde-se que o ataque foi reivindicado pelo grupo opositor Soldados de Franelas, mas a oposição duvida e fala de encenação do regime para justificar mais repressão.n *com agências
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