Militares de Israel iniciam buscas por vítimas de colapso de barragem no Brasil

Acidente provocou pelo menos 58 mortos e 305 desaparecidos.

28 de janeiro de 2019 às 13:55
Rutura de barragem no Brasil Foto: EPA
Pessoas e animais entre rios de lama causados pela rutura de barragem no Brasil Foto: Getty Images
Pessoas e animais entre rios de lama causados pela rutura de barragem no Brasil Foto: Getty Images
Pessoas e animais entre rios de lama causados pela rutura de barragem no Brasil Foto: Getty Images
Equipas procuram sobreviventes de rebentamento de barragem no Brasil Foto: Getty Images
Rutura de barragem no Brasil provoca dezenas de mortes Foto: Getty Images
Pessoas e animais entre rios de lama causados pela rutura de barragem no Brasil Foto: Getty Images
Pessoas e animais entre rios de lama causados pela rutura de barragem no Brasil Foto: Getty Images
Pessoas e animais entre rios de lama causados pela rutura de barragem no Brasil Foto: Getty Images
Pessoas e animais entre rios de lama causados pela rutura de barragem no Brasil Foto: Getty Images
Pessoas e animais entre rios de lama causados pela rutura de barragem no Brasil Foto: Getty Images
Pessoas e animais entre rios de lama causados pela rutura de barragem no Brasil Foto: Getty Images
Pessoas e animais entre rios de lama causados pela rutura de barragem no Brasil Foto: Getty Images
Pessoas e animais entre rios de lama causados pela rutura de barragem no Brasil Foto: Getty Images
Pessoas e animais entre rios de lama causados pela rutura de barragem no Brasil Foto: Getty Images
Pessoas e animais entre rios de lama causados pela rutura de barragem no Brasil Foto: Getty Images
Pessoas e animais entre rios de lama causados pela rutura de barragem no Brasil Foto: Getty Images

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Militares de Israel especializados em atuar em áreas de catástrofe iniciaram ao amanhecer desta segunda-feira acções de busca e resgate de vítimas da barragem de resíduos de ferro "Mina do Feijão", em Brumadinho, no interior do estado brasileiro de Minas Gerais, cuja ruptura na sexta-feira provocou pelo menos 58 mortos e 305 desaparecidos.

Os 136 militares israelitas, enviados ao Brasil a pedido do presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, chegaram a Belo Horizonte, capital de Minas Gerais, na noite de domingo e entraram imediatamente em acção, montando os equipamentos e reconhecendo a grande área afectada mesmo quase sem luz.

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Golan Wach, o coronel que comanda as forças israelitas em Brumadinho, afirmou que, apesar de já se terem passado quatro dias, acredita que ainda seja possível encontrar sobreviventes. As possibilidades são remotas, afirmou, mas existem e por isso a pressa dos militares em iniciar as acções.

Junto com os 136 militares chegaram ao Brasil seis cães pisteiros, que já atuaram em tragédias em várias partes do mundo na busca por sobreviventes, e 16 toneladas de equipamentos de alta tecnologia.

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Entre esses equipamentos estão sonares ultramodernos capazes de detectarem qualquer sinal de vida, mesmo que uma respiração ténue, um gemido ou até mesmo o calor de um corpo humano de pessoas soterradas a até quatro metros de profundidade.

Depois de um sobrevoo de toda a área devastada pelo vazamento de 13 milhões de metros cúbicos de rejeitos de ferro e substâncias altamente corrosivas utilizadas no processo de mineração, os israelitas decidiram iniciar as buscas exactamente junto ao local de colapso da barragem.

Essa foi a primeira área a ser atingida e a que foi mais devastada,  onde se imagina que esteja a maior parte das vítimas até agora desaparecidas, vivas ou mortas.

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Enquanto isso, as centenas de bombeiros, polícias, militares e voluntários brasileiros que se desdobram desde sexta-feira num esforço sobre-humano à procura de vítimas continuam a vasculhar outras áreas à procura de sobreviventes ou de corpos.

Eles usam 13 helicópteros que fazem voos razantes quase ao nível dos escombros e, quando detectam algum sinal, fazem descer resgatistas por cordas até ao mar de lama, que mais parece um gigantesco terreno de areias movediças que não suporta o peso de um homem em pé e obriga os bombeiros muitas vezes a avançar rastejando metro a metro.

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