Mordida de carraça mata homem

Madrid investiga primeiro caso autóctone de vírus na Europa Ocidental.

01 de setembro de 2016 às 13:43
Madrid, Hospital Infanta Leonor, El País, Centro Nacional de Microbiologia, Europa Ocidental, questões sociais, morte, carraça Foto: Getty Images
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Está confirmada a morte de um homem, de 62 anos, por febre hemorrágica de Crimeia-Congo, causada por uma mordida de carraça.

O homem morreu em Madrid e a enfermeira que tratou dele, no Hospital Infanta Leonor, também se encontra internada com os mesmos sintomas atribuídos a este vírus. 

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As autoridades madrilenas estão, ainda, a vigiar cerca de 200 pessoas que estiveram em contacto com estes dois pacientes. 

Segundo documenta o jornal El País, ficou confirmado pelo Centro Nacional de Microbiologia que o homem, que faleceu a 25 de agosto, padecia mesmo deste vírus, naquele que é o primeiro caso de contágio autóctone na Europa Ocidental. Este tipo de febre hemorrágica é viral e tem uma taxa de mortalidade entre os 10% e os 40%. 

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O vírus foi detetado em Espanha pela primeira vez em 2011, mas é oriundo da África, tendo também surtos nos Balcãs, Médio Oriente e Ásia. 

Ao que tudo indica, o homem terá sido mordido por uma carraça enquanto passeava. Uma vez infetado, um humano pode transmitir o vírus a outro através dos seus fluidos.

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