Mulher casa com padrasto após morte da mãe e mata-o à facada nos EUA
Danielle estaria num site de encontros, enquanto o marido estava morto no chão.
Uma mulher norte-americana começou uma relação com o padrasto, depois de a mãe morrer de cancro da mama, e esfaqueou-o até à morte após casar com ele, na Flórida, EUA.
Danielle Redlick confessou ter assassinado o marido e antigo padrasto, Michael Redlick, de 65 anos, em legítima defesa em 2019, avança o jornal The Mirror. No entanto, a filha do casal tem receio pela segurança do irmão, afirmando que a mãe usa "uma máscara".
Aos 22 anos, Danielle começou a namorar com Michael, que tinha 39 anos. Segundo a mulher, o casal aproximou-se depois da mãe ter sido diagnosticada com um "cancro da mama agressivo", diz a mesma fonte que cita o Law and Crime.
Após a morte da mãe, Michael começou a visitar o bar onde Danielle trabalhava e assim começou a relação. "Comecei a gostar. Ele era inteligente e isso era novo e entusiasmante para mim. A certo ponto, transformou-se numa relação romântica", explicou a mulher.
O casal teve um desfecho trágico com Danielle a assassinar o marido e antigo padrasto à facada.
O relato de Danielle sobre a morte de Michael mudou ao longo do tempo, o que levantou suspeitas. Inicialmente, a mulher disse ao operacional de socorro que o marido parecia ter sofrido um ataque cardíaco em casa, na Flórida. Apesar de ter conseguido evitar uma condenação por homicídio em segundo grau, Danielle recebeu um ano de liberdade condicional por adulteração de provas por ter limpo a cena do crime.
Danielle alega que Michael era abusivo e lhe disse: "Não tens medo de estar sozinha em casa comigo sem as crianças?".
Os procuradores dizem que Danielle estava num site de encontros, enquanto o marido estava morto no chão. A mulher alegou acreditar que o marido tinha sobrevivido, realçou o procurador Sean Wiggins. Contudo, Danielle falhou em pedir socorro e tentar reanimá-lo. Michael morreu devido à perda de sangue.
Danielle tentou suicidar-se onze horas depois do crime e foi aí que chamou a autoridade de socorro. A filha de Danielle, Jadyn, testemunhou em tribunal que a mãe era "muito tóxica e manipuladora", sendo a principal fonte de toxicidade na relação.
Jadyn, já na maioridade, implorou aos procuradores que impusessem uma ordem de restrição para a proteger e ao irmão da própria mãe. "Podem ter sido todos enganados pela máscara incrível que esta mulher apresenta, mas eu não. O meu pai não fugiu a tempo e estou tão preocupada pelo meu irmão. Juiz, por favor faça algum tipo de estipulação para que não seja permitida a presença da Danielle perto de mim e do Sawyer", lê-se na carta.
Danielle chegou a ser presa durante algum tempo, mas ficou em liberdade em 2022 e recebeu crédito pelo tempo que esteve presa.
Tem sugestões ou notícias para partilhar com o CM?
Envie para geral@cmjornal.pt