Mulher de espião na orgia de Mosley
O escândalo sexual protagonizado por Max Mosley, presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), fez rolar a primeira cabeça. A mulher de um dos agentes do MI5 (serviços de espionagem britânicos) era, afinal, uma das prostitutas envolvidas na orgia sadomasoquista em que participou o ‘patrão’ da Fórmula 1.
Tudo começou no passado mês de Março, quando o presidente da FIA foi filmado numa orgia sadomasoquista que o jornal inglês ‘News of the World’ divulgou nu-ma peça acompanhada por imagens de vídeo: Mosley, de 68 anos, vestido como soldado de um campo de concentração nazi, surge a castigar e a ser castigado por cinco prostitutas.
Ontem, o ‘Daily Telegraph’ e o ‘Sunday Times’ noticiaram que uma das ‘senhoras’ era mulher de um dos agentes do MI5, cuja identidade não foi divulgada. Aliás, terá sido ela quem vendeu – bem caro, ao que parece – o vídeo da orgia ao jornal que publicou as imagens.
Perante esta revelação, o director do MI5 apressou-se a garantir ao primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, e à ministra do Interior (que tutela os serviços de espionagem), Jacqui Smith, que o seu serviço de espionagem não está de modo algum envolvido no caso. Mosley continua a afirmar que está a ser vítima de uma misteriosa conspiração.
AO PORMENOR
Agente vigiou Al-Qaeda
O agente do MI5 já espiou suspeitos da al-Qaeda, espiões russos, líderes do crime organizado e barões da droga.
Mosley nega ser nazi
O presidente da FIA, cujo pai, Oswald, fundou a União Britânica de Fascistas, criada antes da II Guerra Mundial, desmente quaisquer conotações com nazismo.
Guerra contra a FIA
Mosley fala em "manipulação por parte daqueles que pretendem minar a presidência da FIA" e faz referência aos "milhares de milhões de dólares" que a Fórmula 1 movimenta.
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