Nova estirpe da Covid-19 com 17 mutações lança receio de que vacinas se tornem ineficazes
Variante possui alterações na proteína spike que o coronavírus SARS-CoV-2 usa para infetar células humanas.
A nova variante do novo coronavírus - identificada inicialmente no sul da Inglaterra - possui 17 mutações ao vírus original que provoca a doença Covid-19. A informação é avançada virologistas que descobriram mais sobre esta nova estirpe e lançam um alerta: a vacina poderá tornar-se ineficaz.
Isto porque as 17 mutações incluem alterações na importante proteína spike, que o coronavírus SARS-CoV-2 usa para infetar células humanas, e é essa proteína que a vacina está preparada para atacar. Os cientistas consideram estas alterações "demasiadas".
A vacina Pfizer, uma das que deverá ser usada em Portugal, é uma das que ataca a proteína spike para 'matar' o vírus e, consequentemente, uma das que se pode tornar menos eficaz contra a Covid-19.
Os especialistas temem que isto possa parar a imunização das pessoas ao coronavírus caso sejam infetadas com esta estirpe em específico, visto que as vacinas não protegem a população desta nova variante.
A nova variante já foi encontrada também na Dinamarca e Austrália.
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