Nova variante da Covid-19 detetada na África do Sul mais infecciosa e resistente às vacinas, revela estudo
Mutação foi identificada em Inglaterra, China, República Democrática do Congo, Nova Zelândia, Mauritânia, Suíça e Portugal.
Uma nova variante da Covid-19, originalmente detetada na África do Sul e já identificada em Inglaterra e China, será mais transmissível e resistente às vacinas, temem os cientistas num novo estudo do Instituto Nacional de Doenças Transmissíveis da África do Sul e a Plataforma de Inovação e Sequenciamento de Pesquisa KwaZulu-Natal. O estudo está a aguardar revisão de pares.
De acordo com os especialistas, esta variante C.1.2 tem ainda mais mutações que o vírus original detetado em Wuhan o que se traduzirá numa maior capacidade infecciosa.
Esta variante foi originalmente detetada na África do Sul em maio e desde então já se espalhou pela Inglaterra, China, República Democrática do Congo, Nova Zelândia, Mauritânia, Suíça e até Portugal.
Neste novo estudo à variante, que descende da variante C.1 (variante sul africana), os especialistas concluíram que esta tem uma taxa de mutação de cerca de 41,8 mutações por ano. Esta taxa é praticamente o dobro da taxa de mutação atual em variantes consideradas preocupantes.
Os cientistas também encontraram 14 mutações em quase 50 por cento das variantes que tinham a sequência C.1.2.
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