Novo tiroteio relança debate sobre armas nos EUA
Homem armado com espingarda semiautomática matou 10 pessoas em supermercado do Colorado.
Um homem armado com uma espingarda semiautomática matou segunda-feira à noite 10 pessoas num supermercado de Boulder, Colorado, no segundo tiroteio nos EUA em menos de uma semana, relançando o debate sobre o controlo das armas de fogo após um período de relativa acalmia devido à pandemia.
Desconhecem-se os motivos que levaram Ahmad Alissa, de 21 anos, a abrir fogo no interior do supermercado King Soopers.
A polícia disse ser "prematuro" avançar qualquer explicação para o massacre, que foi cometido com uma espingarda AR-15, uma das armas mais usadas nos tiroteios em massa nos EUA. Entre as vítimas do ataque, que têm entre 20 e 65 anos, está o agente Eric Tilley, um veterano da polícia com sete filhos, que foi o primeiro polícia a chegar ao local. O atirador foi ferido a tiro numa perna e preso, tendo sido ontem presente a tribunal e acusado por 10 crimes de homicídio.
O tiroteio, que ocorreu seis dias depois de um homem ter matado a tiro oito pessoas em casas de massagens de Atlanta, veio relançar o debate sobre o controlo de armas nos EUA, com o presidente Joe Biden a apelar ao Congresso para aprovar novas medidas restritivas, incluindo a dupla verificação dos antecedentes criminais das pessoas que compram armas e a proibição da venda de espingardas de assalto como a AR-15. "Não podemos perder mais um minuto na aprovação destas medidas que vão ajudar a salvar vidas", afirmou.
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