Pai não sabe onde estão as duas filhas gémeas
Pensou tê-las visto num barco, mas não eram elas. Avós das crianças também estão desaparecidos.
O pai das gémeas Sophia e Vasiliki não sabe das meninas desde a madrugada de terça-feira, quando as chamas consumiram grande parte da localidade de Rafina, onde passavam férias com os avós, também desaparecidos.
Giannis Filipopoulos acreditou que as imagens transmitidas por um canal de televisão, em que surgiam duas crianças dentro de um barco, que recolhia sobreviventes, eram as suas filhas. Estavam enroladas num cobertor, visivelmente assustadas. Esta quarta-feira, porém, um dos principais jornais da imprensa grega, o 'Ta Nea', garantia que aquelas duas crianças não eram Sophia e Vasiliki.
Os pais das meninas já procuraram pelas filhas e pelos seus avós nos hospitais e até no instituto de medicina legal, onde fizeram análises de ADN, numa tentativa de cruzar informações com as vítimas mortais. Não houve, contudo, qualquer correspondência.
Entretanto, foram divulgadas fotos das crianças e do avô, mas, até agora, ninguém deu conta do seu paradeiro.
A história de Sophia e Vasiliki, de final incerto, vai percorrendo o Mundo, assim como a de Evita Fytro, pouco mais velha que as gémeas.
Segundo a comunicação social grega, Evita era uma excelente atleta, colecionando vários títulos nacionais e internacionais de ciclismo.
Tinha 14 anos e o relato chocante do que lhe aconteceu surgiu pela voz de Marey, uma sobrevivente, que testemunhou o sucedido, quando estava a salvo, no mar. "Vi uma menina saltar do penhasco para a água. Provavelmente não via nada com o fumo. Acabou por cair perto do local onde me encontrava. Bateu no chão, morreu ali, à minha frente."
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