Pai vivia maritalmente com a filha que violou aos sete anos

Homem também teve filhos com a jovem. Caso aconteceu no Brasil.

20 de setembro de 2018 às 17:22
Polícia civil brasileira procurava homicida Foto: Direitos Reservados
Polícia Civil brasileira Foto: Getty Images
Polícia Civil brasileira Foto: Getty Images

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Uma história de incesto, amor e sexo deixou boquiabertos os agentes da Polícia Civil (Judiciária) da cidade brasileira de Jundiaí, a 90 quilómetros de São Paulo, que inicialmente investigavam uma denúncia de violação sexual de uma mulher pelo próprio pai. Os agentes da Divisão de Defesa da Mulher (DDM) descobriram que pai e filha, na verdade, viviam juntos, como marido e mulher, há 12 anos e têm até um filho.

A denúncia foi feita no final de agosto por uma mulher, hoje com 27 anos, que acusou o próprio pai de a ter violado quando ela tinha apenas sete anos e de ter repetido as violências sexuais muitas e muitas vezes. Com o decorrer da investigação ao longo do mês de setembro, a polícia descobriu que, afinal, a história era ainda mais horrenda e inacreditável do que a mulher tinha denunciado.

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A violação sexual aos sete anos ocorreu realmente e foi repetida inúmeras vezes enquanto a vítima era ainda uma criança, mas, o que a polícia descobriu depois e foi confirmado por várias testemunhas, é que, a partir dos 15 anos, a filha passou a viver matrimonialmente com o pai por vontade própria.

A partir daí, revelou a investigação, os dois passaram a constituir um casal e a viver como tal, inclusive em público, e muitas pessoas sabiam da relação incestuosa mas não a denunciavam porque, afinal, a suposta vítima, agora já adulta, consentia e não era forçada a nada.

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O homem foi ouvido na DDM e confessou a inconcebível relação, tendo tido a prisão decretada e sido enviado para uma cadeia numa outra cidade da região. A filha e também "mulher" que o tinha denunciado, para nova surpresa dos agentes, ao saber da prisão do pai correu em desespero para a Divisão de Defesa da Mulher e tentou retirar a queixa, que não foi autorizada pelo facto de as primeiras relações sexuais com o pai terem ocorrido quando ela era ainda uma criança.

A jovem, então, que confessou ter feito a denúncia num impulso por pressão de uma amiga que descobriu o incesto, contratou um advogado para defender e tentar libertar o pai que a violou e com quem teve dois filhos, um que morreu ao nascer e o outro que está hoje com sete anos.

Outro detalhe surpreendente neste caso é que a mãe da jovem, e esposa legítima do homem, parece não ter percebido a relação de pai e filha, apesar de tudo acontecer dentro da casa onde também vivia e de tanta gente próxima conhecer a situação. Ao ser informada pela própria filha em 2017, a mulher expulsou o marido de casa mas, tempos depois, consentiu que ele voltasse e continuasse a manter a relação com a filha de ambos.

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