Pais de Archie recorrem ao Tribunal Europeu e adiam desligar de máquinas
Suporte de vida, que está ligado desde abril, seria retirado esta quarta-feira de manhã.
Os pais de Archie Battersbee, o menino que está em morte cerebral desde abril, apresentaram um pedido ao Tribunal Europeu de Direitos Humanos (TEDH) e conseguiram adiar a retirada do suporte de vida à criança de 12 anos.
O suporte de vida, que está ligado desde abril, seria retirado esta quarta-feira de manhã após a decisão do Supremo Tribunal.
O Barts NHS Health Trust, que administra o Royal London Hospital onde o menino está internado, revelou que não seriam feitas alterações ao tratamento do menor até que as questões legais fosse esclarecidas.
A mãe do menino, Hollie Dance, revelou estar aliviada com o novo pedido. "Não vamos desistir de Archie até ao fim", afirmou, apelando a que o tribunal interfira e dê a Archie "o direito de viver".
Citada pela BBC, a organização Christian Legal Centre afirmou que o pedido apresentado ao TEDH implica a imposição de medidas provisórias para adiar a retirada do suporte de vida. Em comunicado, o tribunal confirmou a receção do pedido.Os pais do menino receberam já ofertas do Japão e da Turquia para tratar a criança.Archie sofreu graves danos cerebrais após um acidente em casa em abril. Suspeita-se de que tenha participado num desafio suicida que circulava na Internet.Está desde então em coma profundo, com os médicos a admitirem que estará já em morte cerebral.
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