Pelo menos 11 funcionários das Nações Unidas retidos pelos Houthis na capital do Iémen

Membros perderam contacto com as equipas depois de interrogados. Detenções acontecem

31 de agosto de 2025 às 23:43
Noticiário na TV a exibir imagens de Ahmed al-Rahawi, o primeiro-ministro do governo controlado pelos Houthis e morto em ataque israelita Foto: Osamah Abdulrahman
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Pelo menos 11 funcionários das Nações Unidas foram detidos em Sanna, capital do Iémen, depois de terem sido invadidos os escritórios da Organização em várias delegações. Os incidentes ocorreram na sequência da morte do primeiro-ministro do governo iemenita controlado pelos Houthis, Ahmed-Rahawi, depois de um ataque aéreo levado a cabo pelas forças israelitas. 

O porta-voz do Programa Alimentar Mundial relatou que as forças de segurança invadiram os escritórios e interrogaram os funcionários na zona dos parques de estacionamento, cita a Associated Press. Os escritórios da UNICEF também foram invadidos, segundo testemunhas no local. O porta-voz do Fundo das Nações Unidas para a Infância adiantou que "vários funcionários foram detidos" e que a organização estaria a tentar obter novas informações sobre o sucedido.

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Depois de interrogados, os funcionários terão perdido o contacto com as equipas. 

Ahmed al-Rahawi foi morto no ataque de quinta-feira, juntamente com um grande número de ministros, segundo afirmaram os rebeldes em comunicado emitido no sábado. Israel tem atacado repetidamente os Houthis nos últimos meses, à medida que o grupo tem lançado ataques contra navios israelitas em solidariedade com os palestinianos em Gaza.

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