Polícia encontra impressões digitais do assassino de Marielle Franco
Informações foram recolhidas das cápsulas de 9mm da pistola usada.
A polícia brasileira conseguiu encontrar impressões digitais parciais do assassino de Marielle Franco e do seu motorista. As informações foram recolhidas nas cápsulas usadas na pistola de 9mm cujos tiros tiraram a vida à vereadora e encontradas na esquina onde ocorreu o crime. A notícia está a ser avançada esta terça-feira pelo jornal O Globo.
Apesar de não poderem ser rapidamente comparadas com as impressões digitais que constam do banco de dados das polícias, agentes que investigam o caso afirmaram à publicação que será possível compará-las com as de um possível suspeito. "São microscópicas e fragmentadas. Estamos a fazer todos os esforços possíveis", referem.
Marielle, de 38 anos e quinta vereadora mais votada do Rio de Janeiro nas últimas eleições municipais, foi assassinada no passado dia 14 de março dentro do próprio carro por uma rajada de tiros disparada de um outro automóvel, que se colocou ao lado do dela quando seguiam numa rua deserta do bairro do Estácio, na zona norte do Rio. Polícias e milicianos de grupos para-militares formados por agentes são os principais suspeitos da morte de Marielle, eleita pelo PSOL, Partido Socialismo e Liberdade, que frequentemente fazia denúncias de abusos da polícia contra negros e moradores de favelas.
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