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Polícia afastou testemunhas no homicídio de Marielle Franco

Duas pessoas que viram o crime não foram ouvidas.

03 de abril de 2018 às 01:30

Duas testemunhas, que estavam a 15 metros quando a vereadora Marielle Franco foi executada a tiro numa rua do Rio de Janeiro a 14 de março, foram expulsas do local por polícias e até hoje não foram ouvidas. A denúncia é do jornal ‘O Globo’, que as localizou e ouviu sob anonimato.

As testemunhas contaram que viram um carro, e não dois, como a polícia acreditava, empurrar o de Marielle para o passeio e um homem negro, outro detalhe que não se sabia, esticar o braço para fora da janela traseira com uma pistola de cano longo e efetuar os disparos que mataram Marielle e o motorista, Anderson Gomes.

As testemunhas disseram ainda que esperaram a polícia para contar o que viram, mas os agentes expulsaram-nas sem as ouvir.

Os investigadores do homicídio da vereadora, que denunciava abusos da polícia, também não as ouviram ainda e o ataque continua por esclarecer.

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