Polónia acusa Bielorrússia de chantagem e proíbe entrada de migrantes retidos na fronteira
Mateusz Morawiecki defendeu que os migrantes foram "explorados" pelo presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko.
O primeiro-ministro polaco acusou a Bielorrússia de "chantagem" sobre um grupo de migrantes retido na fronteira entre os dois países e garantiu que não vai permitir a entrada destes na Polónia.
Mateusz Morawiecki defendeu que os migrantes foram "explorados" pelo presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko.
"A chantagem feita por Lukashenko não nos pode forçar a receber ninguém", sublinhou o governante polaco, em declarações aos jornalistas, citado pela agência AFP.
Esta quarta-feira a Polónia enviou mais de 900 soldados para a fronteira com a Bielorrússia. O objectivo é travar a chegada de migrantes ilegais depois do aumento que se verificou.
O país europeu tem registado um aumento elevado do número de migrantes que chegam, nomeadamente do Afeganistão e Iraque.
O ministro do Interior polaco disse num comunicado que este mês 2,100 pessoas tentaram cruzar ilegalmente a fronteira entre a Polónia e a Bielorrússia. Deste número, 1,342 foram impedidos de passar e 758 foram detidos.
Na terça-feira, o ministro afirmou, na rede social Twitter, que a fronteira com a Bielorrússia está encerrada e que os soldados já estão lá há uma semana.
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