Professor e cientistas chineses acreditam que coronavírus teve origem em laboratório de Wuhan
Docente relembra que primeiros casos de Covid-19 ocorreram em pessoas que não tiveram contacto com mercados de animais selvagens.
Um investigador e especialista australiano a trabalhar na China reafirmou que o número de casos de coronavírus e a sua propagação se deveu a uma fuga de um laboratório de Wuhan, na China, e não aos mercados de venda de animais selvagens.O docente relembra que os primeiros casos de Covid-19 ocorreram em pessoas que não tiveram contacto com o mercado de Wuhan, considerado o epicentro da pandemia. Hamilton sublinha mesmo que tal argumento está já comprovado em estudos e considera que a única explicação para o coronavírus está nos laboratórios.
Em declarações à Sky News, Clive Hamilton afirmou que "o argumento de que o coronavírus emergiu de um mercado na China meridional já não está em causa".
O docente relembra que os primeiros casos de Covid-19 ocorreram em pessoas que não tiveram contacto com o mercado de Wuhan, considerado o epicentro da pandemia. Hamilton sublinha mesmo que tal argumento está já comprovado em estudos e considera que a única explicação para o coronavírus está nos laboratórios.
A hipótese surgiu através dos próprios cientistas chineses que procuraram
a mulher considerada paciente zero, que trabalhava no Instituto, e que "parece ter desaparecido da face do planeta", frisou o professor.
No entanto, o laboratório foi também responsável por uma série de investigações a morcegos.
"É possível que o vírus extremamente letal tenha escapado de alguma forma", admitiu Hamilton.
O artigo, datado de 6 de fevereiro e designado como
O professor de medicina do Reino Unido, John Campbell reforçou a ideia de
que não parece ter havido uma espécie intermediária entre morcegos e os humanos.
"As pessoas pensaram que eram pangolins no início, mas essa ideia não está comprovada", afirmou o docente.
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