Queda de avião no Irão mata 176 em plena crise

Caixas negras foram encontradas, mas Irão recusa envio para a norte-americana Boeing.

09 de janeiro de 2020 às 01:30
Imagens mostram destroços da queda do avião ucraniano Foto: Reuters
Imagens mostram destroços da queda do avião ucraniano
Avião ucraniano com pelo menos 170 pessoas a bordo cai em Teerão Foto: Reuters
Avião ucraniano com pelo menos 170 pessoas a bordo cai em Teerão Foto: Reuters
Avião ucraniano com pelo menos 170 pessoas a bordo cai em Teerão Foto: Reuters
Avião ucraniano com pelo menos 170 pessoas a bordo cai em Teerão Foto: Reuters

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Um avião Boeing 737 das Linhas Aéreas da Ucrânia caiu esta quarta-feira de madrugada às primeiras horas da manhã, cerca de 10 minutos após levantar voo do Aeroporto de Teerão, rumo a Kiev, matando as 176 pessoas a bordo, entre as quais nove membros da tripulação. Entre as vítimas contam-se 82 pessoas de nacionalidade iraniana, 63 canadianos, 11 ucranianos, 10 suecos, quatro afegãos, três alemães e três britânicos, revelou o Governo da Ucrânia.

A maioria dos passageiros viajava em trânsito para outros países. "A prioridade é descobrir a verdade e os responsáveis por esta catástrofe terrível", afirmou o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy. O acidente acontece em pleno conflito entre Irão e Estados Unidos, poucas horas depois de as forças iranianas terem atingido com mísseis duas bases norte-americanas no Iraque (ver págs. 6 e 7).

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As suspeitas de que o avião tivesse sido atingido foram rapidamente desmentidas pelas autoridades iranianas, que garantiram que um motor se tinha incendiado levando o piloto a perder o controlo do aparelho.

O site da embaixada da Ucrânia em Teerão veiculou a mesma versão, atribuindo o acidente a uma avaria no motor. Mais tarde a embaixada recuou, remetendo as causas do acidente para uma investigação que será efetuada.

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De acordo com a legislação internacional, a responsabilidade pela investigação é do Irão. As caixas negras contendo as gravações dos pilotos já foram encontradas, segundo a televisão estatal iraniana. O responsável da autoridade de aviação civil do Irão Ali Abedzadeh, afirmou, citado pela Mehr, agência de notícias semi-estatal, que ainda não sabia para que país seriam enviadas as caixas negras, mas garantiu que não seriam entregues aos fabricante do avião, a norte-americana Boeing. O avião foi fabricado em 2016 e tinha sido inspecionado dia 6.

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