Suspeitos de tiroteio em Sydney são pai e filho de 50 e 24 anos. Pelo menos 16 pessoas morreram

Um tiroteio nos subúrbios de Sydney este domingo fez pelo menos 16 mortos, incluindo uma criança, e 42 feridos, segundo a Sky News.  O ministro da Saúde de Nova Gales do Sul, Ryan Park, indicou que dos feridos hospitalizados, quatro são crianças.

De acordo com a Sky News, que cita o comissãrio da polícia, os dois homens armados eram pai e filho de 50 e 24 anos, o pai é uma das vítimas mortais, na zona de Bondi Beach. Já o filho sofreu ferimentos graves e foi levado para o hospital sob custódia policial. 

"A polícia confirma que 15 pessoas morreram e 42 continuam hospitalizadas, após o tiroteio em Bondi", indicou a polícia de Nova Gales do Sul num comunicado divulgado na rede social X. O número de mortos não inclui um dos atiradores, abatido pela polícia durante o ataque, precisaram as autoridades.

De acordo com as autoridades, citadas pela ABC News Australia, um dos suspeitos foi identificado como sendo Naveed Akram, residente do sudoeste da cidade. Fonte policial revelou que a casa deste homem foi alvo de uma operação policial.  

O The Jerusalem Post refere que tiroteio ocorreu durante uma celebração judaica do Hanukkah, onde estariam presentes cerca de 2 mil pessoas. 

Pouco depois do ataque, foi encontrado encontraram um veículo na praia com vários explosivos improvisados. Uma equipa de neutralização de bombas esteve no terreno a lidar com a situação. 

O comissário da polícia da Nova Gales do Sul confirmou também que o incidente está a ser tratado como um ataque terrorista, e adiantou a possibilidade haver um terceiro membro envolvido. "Se houver um terceiro infrator, e estamos atualmente a investigar essa possibilidade, asseguraremos que impediremos qualquer atividade adicional", afirmou Mal Lanyon.

O primeiro-ministro australiano manifestou pesar pelas vítimas. Anthony Albanese afirmou que "um ataque contra australianos judeus é um ataque contra qualquer australiano", e sublinhou que "não há lugar para o ódio" no país.

As autoridades instaram as pessoas a evitar a área e os serviços de emergência estão no local.

Imagens nas redes sociais dão conta do incidente em curso, e de confrontos entre a polícia e os alegados autores dos disparos.