Repórteres pedem medidas de proteção urgente em Gaza
Desde o início da ofensiva, em 7 de outubro de 2023, pelo menos, 210 jornalistas foram mortos durante operações israelitas.
Os Repórteres Sem Fronteiras (RSF) pediram esta quarta-feira, nas Nações Unidas, medidas urgentes para proteger os jornalistas que estão na Faixa de Gaza.
Os RSF, que participavam numa reunião ministerial na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque, apelaram aos Estados-membros para que pressionem as autoridades israelitas, de modo a que estas protejam os jornalistas em Gaza.
Para os repórteres, é necessário haver abertura para que os jornalistas estrangeiros possam entrar naquele território, bem como para retirar os que desejam sair.
Desde o início da ofensiva, em 7 de outubro de 2023, pelo menos, 210 jornalistas foram mortos durante operações israelitas.
"As campanhas de difamação e os ataques direcionados do exército israelita não devem permitir que estes crimes se tornem normais nem que enfraqueçam o direito internacional, que não é uma mera estrutura jurídica ou formalidade política, mas um imperativo moral", afirmou o diretor dos RSF, Thibaut Bruttin.
A organização defendeu ainda que os crimes contra jornalistas, em Gaza, continuam impunes e que estes profissionais são rotulados como terroristas do movimento palestiniano Hamas pelas autoridades israelitas "para justificar a sua perseguição".
Fundada em 1985, a RSF é uma organização internacional sem fins lucrativos, que defende o direito de acesso à informação livre e confiável.
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