Ruídos dão esperança mas oxigénio no submarino desaparecido já deverá ter acabado
Peritos avisam que é quase impossível localizar e resgatar a embarcação a tempo.
Sonares captaram sons de origem desconhecida na área do Atlântico Norte, na quarta-feira, onde desapareceu o submersível ‘Titan’, fazendo aumentar a esperança de que os cinco tripulantes ainda estejam vivos e renovando a urgência de tentar localizar a embarcação antes que o oxigénio a bordo se esgote, o que já deverá ter acontecido.
Os sons foram inicialmente detetados na terça-feira à noite por uma boia com sonar lançada por um avião canadiano, levando a guarda costeira dos EUA a concentrar os meios de busca na zona sinalizada.
Na quarta-feira foram detetados novos ruídos e várias fontes adiantaram que poderiam ser causados pelos tripulantes a bater no casco do navio em intervalos regulares, para ajudar nas buscas, mas as autoridades não confirmam.
“Para ser franco, não sabemos qual é a origem desses sons”, admitiu o comandante Jamie Frederik, porta-voz da missão.
Vários veículos subaquáticos de controlo remoto esquadrinharam durante todo o dia a zona assinalada, mas não detetaram sinais do submarino, que desapareceu no domingo durante um mergulho aos destroços do ‘Titanic’.
Quarta-feira à noite estava prevista a chegada ao local de um navio científico francês que traz um robô subaquático capaz de alcançar a profundidade a que se supõe que esteja o submersível, a mais de 3800 metros.
Se conseguir localizá-lo, o plano era tentar fixar um cabo ao submersível e içá-lo até à superfície com a ajuda de duas gruas gigantes, numa verdadeira corrida contra o tempo antes de o oxigénio a bordo se esgotar. Uma missão quase impossível.
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