UE prepara bloqueio às sanções dos EUA ao Irão

Europa pondera recorrer a mecanismo que isenta empresas europeias.

12 de maio de 2018 às 01:55
Manifestações no Irão contra saída dos EUA do acordo nuclear Foto: EPA
Manifestações no Irão contra saída dos EUA do acordo nuclear Foto: EPA
Manifestações no Irão contra saída dos EUA do acordo nuclear Foto: EPA
Manifestações no Irão contra saída dos EUA do acordo nuclear Foto: EPA

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Os principais países da União Europeia (UE) preparam medidas para contornar as novas sanções que os EUA vão impor ao Irão depois de Donald Trump decidir esta semana sair do acordo nuclear assinado em 2015.

França, Alemanha e Reino Unido, cossignatários do acordo, a par da China e da Rússia, querem manter vivo o documento, pelo que pretendem evitar que as empresas europeias com negócios com o Irão sejam afetadas pelas sanções.

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"Temos de nos unir na Europa para defender a soberania económica europeia", afirmou Bruno Le Maire, ministro das Finanças da França, país que apelou ao secretário do Tesouro dos EUA, Steve Mnuchin, para isentar as empresas francesas das sanções.

Mas Le Maire sabe que esse pedido será rejeitado. Frisa, por isso, que a principal arma poderá ser a reaplicação "dos regulamentos de bloqueio" da UE, que datam de 1996, quando foram usados para travar o impacto das sanções que visavam os países que negociavam com a Líbia. O regulamento permite que as decisões de países terceiros não tenham aplicação na Europa. Outra opção é criar um organismo financeiro europeu para controlar as transações com o Irão.

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Irão condena vaga de ataques aéreos de Israel na Síria 

O Irão classificou os bombardeamentos israelitas de quinta-feira como "uma violação flagrante da soberania da Síria" e denunciou "o silêncio da comunidade internacional", considerando que encoraja a agressão ilegal. Israel  atacou bases iranianas na Síria depois de serem disparados 20 rockets contra posições israelitas nos Montes Golã. Israel culpou o Irão, país que apoia o regime de Bashar al-Assad.

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